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Ciro Gomes fez pior do que em 2018. Poderia simplesmente ter voado a Paris sem dizer nada. Paris ainda vale uma missa. Ou voar a Sobral, interior do Ceará, e ali se dedicar a lamber suas feridas.
Michel Temer, por exemplo, condestável do MDB, voou a Londres em silêncio. Na volta, talvez diga que apoiará Bolsonaro, porque o PT insiste em chamá-lo de golpista. Logo ele, golpista?
Mas Ciro preferiu dizer, com outras palavras, que não apoiará Lula, que é o PDT que o apoia e que ele se resigna com isso. E mais: que tentará ser candidato a presidente outra vez daqui a quatro anos.
Bolsonaro deve mais uma a Ciro.