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Anistia para Bolsonaro não será vetada por Lula

Como se mexem as peças para a eleição presidencial de 2026

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Montagem colorida com imagens de Lula e Bolsonaro datafolha filiação - Metrópoles
1 de 1 Montagem colorida com imagens de Lula e Bolsonaro datafolha filiação - Metrópoles - Foto: Reprodução

Só há um nome certo para disputar em 2026 a vaga do presidente Lula: Lula. Salvo se a saúde não permitir – mas ele vai muito bem de saúde. Salvo se seu governo estiver mal na foto. Mas mesmo nesse caso, ele será candidato.

Bolsonaro está inelegível por oito anos e será condenado em outros processos que responde no Supremo Tribunal Federal: um por atentar contra a democracia; outro por roubo de joias do Estado brasileiro; e outro por falsificar atestado de vacina.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) tentará se reeleger governador de São Paulo. Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, se oferece para ser candidato a vice de quem  precisar de um à direita – mas ninguém o quer.

Ronaldo Caiado (União-Brasil), governador de Goiás, corre por dentro, por fora, por qualquer raia para ser candidato a presidente – de preferência, com o apoio de Bolsonaro, mas se esse lhe faltar, com o apoio de outros líderes.

Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, corre na mesma direção, mas sem fazer alarde. É o mais discreto dos aspirantes a candidato. Depois de Lula, é o que penetra melhor no Nordeste graças à popularidade, ali, do seu pai.

Bolsonaro fala em lançar a candidatura do seu filho Flávio (PL). Só o fará se se sentir rejeitado ou maltratado pelos demais candidatos que sonham com o seu apoio. A candidatura de Flávio é a moeda de negociação de Bolsonaro.

Há um outro nome que anda por aí se insinuando como possível candidato – a ver, porém, contudo, entretanto, não porque queira, mas se por acaso precisarem dele para ajudar a derrotar Lula: Ciro Gomes (PDT). Sim, ele de novo.

Ciro foi quatro vezes candidato a presidente. Em 2022, colheu seu pior resultado: ficou em quarto lugar, com 3,04% dos votos válidos. No seu Estado, o Ceará, teve apenas 369.222 votos, atrás de Lula, com 3.578.355, e de Bolsonaro, com 1.377.827.

Foi quando admitiu traindo uma falsa modéstia:

“A partir de um certo limite, você tem que ter humildade. Eu não represento uma corrente de opinião mais. Alguma coisa está errada comigo, não é com o povo”.

Na eleição passada, Lula escolheu Bolsonaro como adversário. Não foi uma escolha recíproca. Bolsonaro sabia que Lula seria a maior pedra no meio do seu caminho. A três meses da eleição, começou a articular um golpe que não conseguiu dar.

Se pudesse, Lula escolheria Bolsonaro outra vez para com ele pelejar. Não faz segredo disso. Por isso, não se oporia a uma eventual decisão do Congresso de anistiar Bolsonaro, a pretexto de anistiar também os golpistas do 8 de janeiro.

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