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Alexandre de Moraes seria o alvo número um de Rogério Marinho

Era preciso estancar as investigações contra Bolsonaro

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Rogério Marinho durante sessão no Plenário do Senado - Metrópoles
1 de 1 Rogério Marinho durante sessão no Plenário do Senado - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Era preciso estancar a sangria da Lava Jato, disse o ex-ministro do Planejamento do governo Michel Temer, Romero Jucá (MDB), quando o combate à corrupção colecionava vítimas.

Uma vez que fracassou o golpe para anular as eleições de 2022, era preciso estancar as investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes que poderão tornar Bolsonaro inelegível.

A candidatura de Rogério Marinho (PPL-RN) à presidência do Senado, apoiada por Bolsonaro, sua mulher e seus filhos, tinha esse propósito, e Alexandre estava careca de saber disso.

A vários dos seus eleitores, Marinho disse que não seria preciso abrir um processo de impeachment contra Alexandre. Bastaria aprovar um decreto legislativo que entraria de imediato em vigor.

Marinho foi derrotado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que se reelegeu presidente. Pacheco já disse que em sua gestão não haverá impeachment nem decreto contra ministro do Supremo.

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