A pergunta que divide até mesmo os que mandam na CPI da Covid
Gravação da conversa entre os irmãos Miranda e Bolsonaro, se de fato existe, continuará em segredo
atualizado
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Qual será o melhor momento para que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) divulgue a gravação de sua conversa no Palácio da Alvorada com o presidente Jair Bolsonaro em março último?
As opiniões a respeito entre os que de fato mandam na CPI da Covid-19 são conflitantes. Pelo menos um senador diz que o melhor momento já passou. Dois dizem que está muito próximo.
Entre os senadores que mandam e os que só reclamam de tudo porque são governistas, raros os que duvidam da existência da gravação. Um senador afirma que escutou um trecho dela.
Miranda, o deputado, poderá não assumir a autoria da gravação por mais que isso soe inverossímil. Ou a atribuir ao próprio irmão, servidor do Ministério da Saúde, ou a terceiros.
Os senadores mais experientes preferem que a gravação só se torne pública perto do fim da CPI, cujo prazo original de 90 dias será prorrogado por mais 90. A gravação seria a cereja do bolo.
Seria também o tiro final a ser disparado caso o tempo político se feche por obra de Bolsonaro e dos seus fiéis militares.