Resistência de Cappelli faz parte de estratégia eleitoral do PSB
Secretário-executivo não vai aceitar cargos menores no Ministério da Justiça e Segurança Pública
atualizado
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O “não” de Ricardo Cappelli à Secretaria da Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, oferecida por Lula (PT), faz parte de uma estratégia eleitoral do PSB. Como o blog já mostrou, o partido almeja o ainda secretário-executivo como candidato no Distrito Federal em 2026 e quer deixá-lo em evidência até lá.
A avaliação atual do partido é que um cargo de menor relevância desperdiçaria o capital político que Cappelli conquistou. Ele foi interventor da Segurança Pública do DF em 2023 e ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional quando GDias deixou o cargo.
Lula também pensou em colocar Cappelli em algum cargo palaciano, sendo aventada uma vaga na Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) ou na Casa Civil.
Uma solução seria aceitar o convite do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para ocupar a Secretaria de Ordem Pública. O convite foi revelado pelo colunista Igor Gadelha.