Relatório de Renan na CPI da Covid já tem mais de 6 mil páginas e está até encadernado
Texto será atualizado com depoimentos dos próximos dias
atualizado
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O relatório da CPI da Covid-19 tem pelo menos 6 mil páginas escritas e encadernadas. Ao que promete, o documento elaborado pela equipe do relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), vai “assustar” muita gente. A surpresa será pela quantidade de informações, detalhamentos e pedidos de indiciamentos.
O texto, amparado em depoimentos na íntegra e provas documentais, tem quebras de sigilo feitas por policiais federais. Há ainda a análise de mortes provocadas por possível negligência do governo federal durante a pandemia de Covid-19.
Além de calcular quantos óbitos ocorreram pela doença somente no período em que a CPI atuava, o relatório vai sugerir protocolos de segurança sanitária e a continuação de investigações. Os pedidos vão desde análises de medidas sanitárias, negligência, até pedido de investigação no caso de corrupção envolvendo a compra frustrada da vacina Covaxin.
A conclusão do relatório está prevista para o dia 4 de novembro, mas a CPI tenta antecipar para a segunda quinzena de outubro.
Ainda não houve confirmação sobre o pedido de indiciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mas já há uma certeza: não é necessária nova convocação para que isso ocorra.
Na reta final e com relatório ainda em fase de conclusão, a CPI “não vai acabar em pizza”, garante o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM).