Relatoria da reforma tributária deve ficar entre MDB e PSD
Eduardo Braga e Otto Alencar são os cotados para relatar a PEC; Senado vai usar os 60 dias de tramitação
atualizado
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Passado o apuro para a aprovação da PEC da reforma tributária na Câmara, caberá ao Senado dar prosseguimento ao texto. Senadores, consultados pelo blog, disseram que vão usar o tempo mínimo de 60 dias para analisar o texto. Sem pressa.
O argumento é que o texto foi muito alterado até ser votado na Câmara e que os deputados tiveram pouco tempo para analisar as mudanças. Não querem que o mesmo aconteça no Senado. Também querem ouvir mais entes, sobretudo da indústria de cigarros e bebidas alcoólicas, para alterar trechos que aumentam a taxação desses itens.
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve escolher Eduardo Braga (MDB-AM) ou Otto Alencar (PSD-BA) para a relatoria. Os dois são próximos a Lula e dariam um caráter “governista” à tramitação, coisa que não foi vista na Câmara.
Apesar de Otto ser da maior bancada do Senado, o senador parece não ter a intenção de assumir a relatoria de um tema econômico. Já Braga, pesa o fato de ser do Amazonas e ser contra a perda de incentivos fiscais destinados à Zona Franca de Manaus. Mas ser do MDB, a segunda maior bancada, pode ser o fator decisório.