PT quer criar “cinturões de segurança” para eleitor ir votar sem medo
Comando da campanha de Lula levará a mensagem a quem pretende votar no petista de que não estarão sozinhos nas ruas em 2 de outubro
atualizado
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Com o crescimento lento, gradual e contínuo de Lula nas pesquisas, o comando de sua campanha não tem mais dúvida de que o petista chegará no dia da eleição com reais chances de vencer no primeiro turno.
Mas, hoje, um temor assombra o PT: o receio da abstenção, provocado pelo medo do cidadão de sair de casa para votar em 2 de outubro. Já há a ausência natural do eleitorado, em especial quem ganha entre 1 a 2 salários mínimos, faixa de remuneração cuja maioria vota em Lula.
Somada a essa tradicional ausência tem esse novo ingrediente, o dos bolsonaristas que fazem ameaças e devem intensificar a agressividade conforme se aproxima 2 de outubro.
O PT pensa em estratégias para garantir a segurança de seu eleitor, que não transgrida a legislação eleitoral. Algumas ideias estão sendo gestadas: mobilizar o máximo de militantes nas ruas, reunidos em grupos em todos os cantos do país, e mantê-los especialmente próximos de seções eleitorais. Ideia é passar a sensação de segurança, com o recado de que o eleitor não está sozinho.
Nessa reta final, o que mais se ouve no PT é que muitos de seus eleitores, que nem militantes são, estão temerosos de manifestar seu voto e é inimaginável que circule na rua com adereço, botom, camiseta ou adesivo com referência a Lula. Mas que irão votar no petista.
O comando da campanha, na última semana, irá veicular mensagem tranquilizando esse eleitor, com o recado de que ele não está sozinho. O nome provisório dado a essa mobilização é “cinturão de segurança”.