PSol pode participar com cargos pela primeira vez de uma gestão do PT
Decisão sairá em dezembro, mas aprovação da indicação de Boulos e Medeiros para a transição é um indicativo
atualizado
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Por um placar apertado de 10 a 9, a Executiva Nacional do PSol decidiu ontem participar da transição do governo Lula. Por essa razão, indicou o presidente nacional da legenda, Juliano Medeiros, e o deputado federal eleito Guilherme Boulos para integrarem o grupo.
Mas a decisão sobre participação com cargos no governo do petista só será tomada em dezembro, na reunião do Diretório Nacional, que tem um número maior de integrantes.
A tendência é que o PSol indique nomes para o ministério, algo inédito nas gestões do PT, que governou o país por quatro mandatos, sendo o último – de Dilma Rousseff – incompleto. Ela foi alvo do impeachment.
Hoje, a bancada de 8 deputados é dividida sobre esse assunto. Apoiam, por exemplo, integrar o governo Luiza Erundina (SP) e Ivan Valente (SP). Entre os contrários estão Fernanda Melchionna (RS), Sâmia Bonfim (SP) e Glauber Braga (RJ).
O PSol apoiou o nome de Lula para presidente e faz oposição ao governo Bolsonaro na Câmara.