Presença de Maduro em Brasília irrita bolsonaristas, indignados
Parlamentares ligados a Jair Bolsonaro repetem críticas costumeiras e o chamam de “líder de ditadura comunista”
atualizado
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A notícia e as imagens da presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Brasília, deixou os bolsonaristas em polvorosa, que, irritados, foram logo para as redes sociais para os costumeiros ataques da relação e amizade de Lula com o líder venezuelano.
Maduro pousou na noite de ontem na capital e terá agenda cheia ao lado do presidente brasileiro nesta segunda-feira. Uma agenda de chefe de estado.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) postou que Lula demonstra sua falta de compromisso ao receber Maduro.
“Um ditador acusado de crimes contra a humanidade, como assassinatos, tortura, agressões, violência sexual e desaparecimentos” – disse Flávio.
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, reagiu com as críticas do apoio do governo a uma ditadura comunista.
“Maduro chega ao Brasil. Esse é o maior símbolo desse governo. O retrocesso, a ode ao totalitarismo e o desprezo pelas vítimas do regime venezuelano. Tudo pelo projeto de poder. Ampliando relações com países que nada trazem de benéfico ao Brasil, apenas fortalecem a ditadura comunista” – disse Jordy.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) se manifestou logo nas redes, ainda na noite de domingo.
“Era o que faltava. Maduro chega a Brasília. O ditador da Venezuela em solo brasileiro, muita degradação moral e humilhação para o povo brasileiro” – afirmou.
Gustavo Gayer (PL-GO) também criticou.
“Agora sim o estado democrático no Brasil está ‘Maduro'”.
“Nunca duvidamos dessa relação desse governo com as ditaduras. Agora é oficial” – disse um bolsonarista.
Outro seguidor de Jair Bolsonaro foi na mesma linha:
“Maduro será recebido com tapete vermelho e teremos que aturar isso”.