Planalto avalia que aliados deixaram a desejar com o ex da PRF na CPMI
Governistas foram suplantados pela tropa de choque bolsonarista, que fez muito barulho, mesmo sem ter razão
atualizado
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Mesmo com o interrogado dissimulando nas respostas, o Palácio do Planalto avaliou que o desempenho de seus aliados na inquirição a Silvinei Vasques ficou a desejar.
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) não foi incomodado o suficiente e nem passou por aqueles momentos de constrangimento, que marcam as cenas de uma comissão dessa natureza.
Incomodados com a claque bolsonarista, e a complacência do presidente da comissão – Arthur Maia (União-BA), em alguns momentos – os governistas até tinham argumentos para tentar encurralar Vasques, mas não o fizeram o suficiente.
No início, a relatora Eliziane Gama (PSD-MA) não contou com o apoio enfático de governistas nos embates que enfrentou contra os oposicionistas. Chegou a bater boca com um deles, Éder Mauro (PL-PA), que sustenta seu mandato com palavras agressivas e já partiu para cima de outros colegas.
O governo vai precisar de mais para conter a ânsia da oposição sobre o general Gonçalves Dias, que teve sua convocação aprovada ontem pela CPMI.