Petrobras está esperançosa com nova perfuração na Margem Equatorial
Empresa procura autorização que pode decretar uma derrota para Marina Silva
atualizado
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Com o anúncio do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre o início da perfuração da bacia potiguar, na Margem Equatorial, a empresa agora busca reacender a discussão sobre a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas.
A área, localizada próxima ao Amapá, foi motivo de uma disputa entre alas do governo Lula (PT) em meados deste ano –fez, inclusive, que o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) deixasse a Rede Sustentabilidade.
À época, a ministra Marina Silva rompeu com Randolfe depois que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama negaram licença para a Petrobras perfurar na foz do rio Amazonas, projeto de interesse para o desenvolvimento do Estado do senador.
Agora, com a nova perfuração na Margem Equatorial, áreas do governo e da Petrobras esperam que o debate volte a ecoar pela Esplanada dos Ministérios. A área se estende por mais de 2.200 Km na costa brasileira e é considerada uma das principais prioridades da Petrobras nos próximos 4 anos. É estimado que o local possa produzir até 10 bilhões de barris de petróleo cru.