Petistas e bolsonaristas evitam contato no Congresso após morte no PR
No plenário, teve um minuto de silêncio em homenagem a petista vítima de assassinato, mas poucos discursos
atualizado
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Apesar do baixo quórum presencial na Câmara ontem, o assassinato do petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, foi praticamente ignorado no Congresso ontem. Petistas e bolsonaristas evitaram confrontos.
No início da sessão do Congresso, o deputado Afonso Florence (PT-BA), pediu um minuto de silêncio. Os poucos parlamentares no plenário atenderam e fizeram a homenagem. Entre eles, alguns governistas, como o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes, e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-AL).
O general Peternelli (União-SP) também respeitou o um minuto.
Florence lamentou a morte do correligionário e fez um apelo à paz na política.
Aliado de Jair Bolsonaro, o deputado Sanderson (PL-RS), afirmou que ninguém no governo aprovou o que ocorreu.
“Se trata de um irresponsável e que tem que pagar pelo seu crime. Ninguém acoberta esse tipo de coisa” – disse Sanderson.
O senador Marcos Rogério (PL-RO) foi um dos poucos que lamentou o caso no microfone.
“É preciso conter os ânimos e não deixar esse tipo de violência ir adiante” – disse.
O Congresso teria ontem uma sessão para votar a LDO, mas não houve acordo e ficou para esta terça.