PEC Eleitoral: aposta do governo a evitar vitória de Lula no 1º turno
Planalto acredita que ainda em julho, com os benefícios já sendo pagos, pesquisas mostrem estagnação de Lula e avanço de Bolsonaro
atualizado
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O governo acredita que a aprovação da “PEC Eleitoral” no Congresso, que ocorrerá em definitivo semana que vem, com a votação pela Câmara, terá um efeito eleitoral rápido. E que pode aparecer em pesquisas eleitorais ainda em julho.
O Palácio do Planalto crê que os benefícios concedidos pela emenda a categorias diversas e à boa parte da população mais vulnerável irão reverter qualquer chance de vitória de Lula no primeiro turno.
Ainda que seja vedada a propaganda dessas medidas, o governo aposta que o noticiário sobre o assunto vai se encarregar de fazer chegar aos brasileiros que o governo é o dono desse pacote, que infringe legislação eleitoral e regras fiscais.
Para reduzir os danos político-eleitorais, a oposição argumenta que algumas das classes atendidas, como caminhoneiros e taxistas, já são de setores bolsonaristas. E a justificativa, por parte dos oposicionsitas, de que votaram a favor desses benefícios.
Esse pacote de bondades do governo pode ter sido o mais duro golpe contra a campanha de Lula, ainda que os últimos dias tenham sido favoráveis ao petista, como a prisão de um ex-ministro de Bolsonaro e a queda do presidente da Caixa por denúncia de assédio sexual.