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Palavra “genocídio” é proibida no Itamaraty

Termo foi usado por Lula e Celso Amorim para descrever massacre de crianças em Gaza, mas deve ser evitado por outros diplomatas

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Israel Foto colorida de prédio atacado por Israel em Gaza - Metrópoles
1 de 1 Israel Foto colorida de prédio atacado por Israel em Gaza - Metrópoles - Foto: Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

Mesmo com o presidente Lula (PT) e o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, tendo usado o termo “genocídio” para descrever a guerra de Israel, a palavra foi proibida pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Itamaraty. É uma tentativa para evitar ruídos com o país do Oriente Médio.

Diplomaticamente, o Brasil vai adotar uma posição mais dura contra Israel. O país deve condenar os crimes de guerra cometidos pelo país contra o povo palestino, de uma forma mais ampla. Mas a palavra “genocídio” não pode ser usada.

Há três semanas (25/10), o presidente Lula disse que a morte de crianças na Faixa de Gaza era um projeto de genocídio. “Não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, são vítimas dessa guerra. E sinceramente, eu não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes”, disse o presidente na época.

Já em 9 de novembro, Celso Amorim condenou os ataques de Israel e afirmou que “a morte de milhares de crianças é chocante”. “A palavra genocídio inevitavelmente vem à mente”, declarou.

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