Os próximos passos da diplomacia brasileira na guerra de Israel
Brasil pressionou Egito por abertura de fronteira e confiará no poder de influência da China no Oriente Médio
atualizado
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Fora da presidência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil continuará atuando diplomaticamente para seguir com ações contra o conflito entre Israel e Hamas. Essa foi a mensagem que o presidente Lula (PT) enviou para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, na terça-feira (31/10). Os dois conversaram por telefone na noite de ontem, depois de sessão do conselho.
Para manter um certo protagonismo contra a guerra, o Brasil atuou para pressionar o Egito, ao lado do Catar, para a abertura de corredor humanitário em Rafah. Nesta manhã, o país liberou a saída de 480 estrangeiros pela fronteira com a Faixa de Gaza.
O Brasil também vai apostar na forte influência que a China tem sobre países potencialmente envolvidos no conflito, como Líbano e o Irã. Os dois países financiam o Hamas e o Hezbollah na região.
Mauro Vieira também vai manter diálogo com autoridades de Israel para apelar por um cessar fogo, ou pela garantia de entrada de medicamentos e combustíveis na Faixa de Gaza.
Como o blog mostrou, o Itamaraty avaliou positivamente o período do Brasil a frente do Conselho de Segurança da ONU. Leia a análise aqui.