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Oposição prepara obstrução geral na volta dos trabalhos do Congresso

Ação é em resposta às operações contra deputados bolsonaristas; congressistas reclamam de inação de Lira e Pacheco

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Marcos Oliveira / Agência Senado
Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e Rodrigo Pacheco, do Senado, olham para o lado postados frente a frente em cerimônia - Metrópoles
1 de 1 Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e Rodrigo Pacheco, do Senado, olham para o lado postados frente a frente em cerimônia - Metrópoles - Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

A uma semana da volta do recesso do Congresso Nacional, deputados e senadores preparam obstruir os trabalhos das duas casas em resposta à “inação” de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Essa é a forma que os congressistas acreditam ser a melhor reação às operações da Polícia Federal (PF) realizadas na Câmara dos Deputados nestas duas últimas semanas. Os alvos foram Carlos Jordy (PL-RJ), investigado no inquérito das manifestações antidemocráticas, e Alexandre Ramagem, investigado no esquema ilegal de espionagem sob o governo Jair Bolsonaro (PL).

A reação foi combinada em reunião da oposição na última quarta-feira (24/01) e ganhou mais corpo na quinta (25), depois da busca e apreensão contra Ramagem.

A oposição reclama que tanto Lira quanto Pacheco estão sendo lenientes com as ações autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal no Congresso. Os congressistas dizem ser preciso uma resposta contra os mandos e os desmandos da Corte.

Antes, Lira e Pacheco escolheram o silêncio. Agora, com a ameaça de obstrução dos trabalhos, devem se reunir para escolher a melhor resposta aos insatisfeitos.

Essa não é a primeira vez que o gabinete de um deputado foi vasculhado sob o governo Lula (PT). Em agosto de 2023, Carla Zambelli (PL-SP) recebeu a visita da PF.

Antes de Zambelli, Jordy e Ramagem, a última vez que a PF fez uma operação de busca e apreensão na Câmara foi em 2020. À época, os agentes foram ao gabinete da então deputada Rejane Dias (PT-PI), esposa do ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social), que era investigada por um suposto esquema de fraudes no transporte escolar do Piauí. Sob presidência de Rodrigo Maia (PSDB), a Mesa Diretora da Câmara acionou o STF para barrar a entrada da PF, mas a Corte negou.

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