Olavo de Carvalho é citado 22 vezes no texto da CPMI do 8 de Janeiro
Ideólogo do bolsonarismo é chamado de “figura central na ascensão da extrema-direita brasileira” no relatório de Eliziane Gama
atualizado
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O astrólogo Olavo de Carvalho, morto em 2022, é citado 22 vezes no relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, lido hoje (17/10) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O ideólogo do bolsonarismo é descrito como próximo da família Bolsonaro e um dos responsáveis pela ascensão da extrema-direita no Brasil.
A ele também é relacionada a ideia do Gabinete do Ódio, que tinha integrantes que foram seus alunos, como Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).
“Bolsonaro foi o personagem perfeito para o olavismo chegar ao poder, e, sem Olavo, o bolsonarismo nunca teria arregimentado os seus apoiadores mais fiéis. Construiu-se uma relação simbiótica entre os dois movimentos. Com efeito, em sua primeira live, a live da vitória, Jair Bolsonaro, então recém-eleito, ostentava, à mesa, um exemplar de O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, livro de Carvalho que já vendeu mais de 400 mil exemplares” — diz o relatório.
Outras citações no relatório de 1.333 páginas:
- Jair Bolsonaro – 269 vezes;
- bolsonarismo – 32;
- Augusto Heleno – 52;
- Walter Braga Netto – 34;
- Luiz Eduardo Ramos – 12;
- Paulo Sérgio de Oliveira – 19;
- Ridauto Fernandes – 17;
- Ibaneis Rocha – 20;
- Anderson Torres – 64;
- Mauro Cid – 90;
- Carla Zambelli – 80;
- Silvinei Vasques – 68;
- GDias – 63;
- Lula (PT) – 240;
- Flávio Dino – 22;
- José Múcio – 3;
- “marxismo cultural” – 12.