O que o Exército acha da GLO nos portos e aeroportos
Militares confiam que ações realizadas pela Marinha e Aeronáutica podem melhorar a imagem das Forças Armadas como um todo
atualizado
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A partir desta segunda-feira (06/11), mais de 3,7 mil militares, da Marinha e da Aeronáutica, estarão em missão de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nos portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP), além dos aeroportos internacionais do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo.
Com a exclusão do Exército e com foco especial no Rio, os militares esperam que a ação seja diferente do que foi da intervenção na segurança pública de 2018. A avaliação da caserna é que a operação de 5 anos atrás não foi totalmente efetiva.
Agora, o Exército pensa que as ações da Marinha e da Aeronáutica podem melhorar a imagem das Forças Armadas como um todo. Os generais não vão precisar fazer nada.
Nos bastidores, o Exército espera que o decreto de Lula (PT) auxilie a ultrapassar a crise de imagem que os militares passam. Após os desdobramentos da CPMI do 8 de Janeiro e o roubo de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, o Exército considera que é o momento de evitar os holofotes e permanecer em segundo plano.
Na prática, os militares terão poder de polícia em São Paulo e no Rio. É esperado a apreensão de armas e drogas, já que o trabalho estará focado, principalmente, na checagem de materiais vindos do exterior.