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Os “excessos” do governo para abrir um escritório de negócios nos EUA

Para justificar abertura dessa representação, governo lista avanços na economia que estão no papel, mas não no mundo real

atualizado

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Washington Costa/Ministério da Economia
Carlos da Costa
1 de 1 Carlos da Costa - Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

Está na Casa Civil o documento – um “sumário executivo” – que justifica, segundo o governo, a necessidade de o Brasil abrir um Escritório de Representação do Ministério da Economia nos Estados Unidos. Desde que foi revelada, essa iniciativa tem sido alvo de críticas no universo diplomático, já que essa estrutura irá funcionar dentro da embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

O texto mostra um Brasil diferente da realidade e, no papel, mostra uma economia pujante e que passou por reformas que dão segurança ao investidor estrangeiro no Brasil.

“Nos últimos três anos, o governo federal tem liderado uma série de esforços para aumentar a produtividade brasileira: novos marcos regulatórios, redução sistemática da burocracia, estímulo à livre iniciativa, facilitação da concorrência, viabilização de mais investimentos privados, inserção global, redução de distorções e melhor substancial do ambiente de negócio. Medidas que fortalecem nosso setor produtivo e geram mais emprego e renda para os brasileiros” – informa o documento, obtido pelo Blog do Noblat.

Ainda segundo o texto, enviado pelo Itamaraty ao Planalto, após passar pela Economia, o investimento estrangeiro entra como fator chave “em virtude das limitações fiscais do setor público e da baixa taxa de poupança doméstica do país”.

O governo brasileiro acredita que os investidores estrangeiros possuem escasso conhecimento sobre as transformações no ambiente de negócios no Brasil e desconhecem ser um “destino seguro para investimentos”.

Entre as sete finalidades desse escritório listada no documento estão, além da consolidação da imagem do Brasil como esse “ambiente seguro”, a divulgação das principais reformas econômicas implementadas e a identificação de barreiras e investimentos estrangeiros no Brasil e atuar com os órgãos de governo pela sua mitigação ou remoção.

Esse escritório em Washington será ocupado por Carlos Da Costa, secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.

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