O almoço de Anderson Torres na CPMI do 8 de Janeiro
Ex-ministro de Bolsonaro depõe sobre papel na tentativa de golpe em Brasília
atualizado
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A CPMI do 8 de Janeiro finalizou a primeira parte do depoimento de Anderson Torres às 13h desta terça-feira (8/8). O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), suspendeu os trabalhos para realizar uma hora de almoço.
Enquanto os congressistas se deslocam para comer em seus gabinetes, o depoente Torres foi escoltado até à Coordenação Geral da Secretaria de Comissões, onde fica a chefia dos seguranças do Senado. Ele driblou a imprensa pelo jardim do subsolo para comparecer à sala 15.
No cardápio, frango desossado, arroz com brócolis e seleta de legumes comprados do restaurante Lake’s, na Asa Sul de Brasília. O valor médio de um prato como esse é de R$ 105. Três advogados almoçam com o depoente.
Torres tem que estar em sua casa, no Jardim Botânico (área nobre de Brasília), até às 20h. O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Arhtur Maia já avisou que a sessão vai até no máximo 19h.
Como mostrou o fotógrafo Lula Marques, Anderson Torres está usando uma tornozeleira eletrônica.
Anderson Torres na CPMI do golpe.
O novo modelito da direita golpista.
40 anos de prisão para eles é pouco. pic.twitter.com/ZbdFsWevRB
— Lula Marques (@LulaMarques) August 8, 2023