Nova ação do TSE acende sinal de alerta em bolsonaristas
Pastor Silas Malafaia é implicado e outros apoiadores temem consequências na Justiça Eleitoral; Bolsonaro ainda enfrenta 15 ações
atualizado
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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão muito preocupados com a recente multa aplicada pelo corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves. O ministro determinou que tanto Bolsonaro quanto Braga Netto devem arcar com o valor de R$ 110 mil e ainda exigiu a prestação de contas referentes aos atos de campanha ocorridos em 7 de Setembro de 2022. Essa decisão tem gerado apreensão no círculo próximo de Bolsonaro, que teme possíveis desdobramentos legais.
Ao contrário da ação que tornou o ex-presidente inelegível até 2030, os outros 15 processos que repousam no TSE podem afetar até 70 pessoas. Dessa vez foi o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Benedito determinou que Bolsonaro explique a nota fiscal, no valor de R$ 34.720, emitida para Malafaia. O dinheiro teria custeado o trio elétrico utilizado por Bolsonaro no comício na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A aliados, Malafaia disse que o TSE está “perseguindo a igreja evangélica”, mas se mostrou preocupado com a ação. O pastor é acusado de abuso de poder político e econômico na ação que trata o Bicentenário da Independência (AIJE 0600972-43.2022.6.00.0000). Além dele, Luciano Hang e outros empresários também são investigados.
Há ações contra Bolsonaro que também implicam militares, políticos, perfis nas redes sociais e até “jornalistas” como Silvio Navarro, Rodrigo Constantino, Bernardo Kuster e Leandro Ruschel. Todos são investigados por disparo massivo de conteúdos falsos contra Lula (PT).