No caso dos combustíveis, Lula segue testando resiliência de Haddad
Presidente resiste em cobrar impostos sobre combustíveis, para contrariedade do principal ministro
atualizado
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Ao deixar correr solta a discussão sobre a cobrança de tributos sobre combustíveis, Lula, até agora, tomou um lado: contra seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A semana parece decisiva para saber o rumo que o presidente irá adotar e, tudo indica, vai pelo caminho fácil da política e evitar danos à sua imagem.
Haddad parece com mais pressa que Lula e sua turma do Planalto para tentar equilibrar as contas e sabe que para isso há remédio amargo. O ministro quer pôr fim logo ao corte dos impostos dos combustíveis.
O presidente quer uma solução mágica do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de que em dois meses ache uma saída para esse impasse.
A manifestação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que já deixou o Carnaval no passado e veio para a realidade da planície, visa, claro, agradar ao chefe. A petista, que não precisa de ministério para mostrar sua influência no governo, postou que aumento de combustível “penaliza o consumidor” e é “descumprimento de campanha”.
Em suma: Gleisi vai levar a melhor sobre Haddad. Tudo indica.