Um dos atos de Luiz Inácio Lula da Silva ontem foi nomear seus ministros. Todos eram chamados um a um, na frente, para assinarem o ato da nomeação junto com o presidente.

Na plateia, majoritariamente petista, os nomeados por Lula eram aplaudidos pelos presentes. Uns mais, outros menos. Depois de nomeados, eles iam para outra sala, onde foi feita uma foto de Lula com todos, mas passavam por uma espécie de “corredor polonês” de petistas e uma turma do PCdoB, que deixavam claro suas simpatias.

Nesse “aplaudidômetro”, critério criado por este blog para mensurar a aceitação ou não de um ministro, ficou claro a existência de uma escala.

De uma maneira geral, os petistas-ministros foram bem aplaudidos. Outros nem tão petistas também. Ou até mais. Casos do novo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Agora, disparado, entre os menos aplaudidos está a turma egressa do Centrão. O deputado Juscelino Filho, ministro das Comunicações e deputado do União Brasil, esteve bem longe de uma recepção calorosa. O mesmo vale para André de Paula, da Pesca, deputado do PSD, que não animou a plateia.

E até mesmo Carlos Fávaro, senador  do PSD, que apoiou, este sim, Lula desde o primeiro turno e foi escolhido agora ministro da Agricultura, empolgou. Quando passou por esse corredor, o senador Paulo Rocha (PT-PA) percebeu a frieza da turma e deu um grito:

“Carlos Fávaro”.