Movimentos querem “mostrar força” contra bolsonarismo na posse de Lula
Líderes do MST e de outras entidades se reuniram na sede da transição e prometeram lotar a Esplanada em 1º de janeiro
atualizado
Compartilhar notícia
Reunidos pela primeira vez ontem com a equipe de transição, desde a vitória de Lula, líderes dos principais movimentos sociais do país discutiram como será a festa da posse de Lula, em 1º de janeiro.
O objetivo é lotar a Esplanada dos Ministérios, com a máxima mobilização de petistas e apoiadores do presidente eleito.
Coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Paulo Rodrigues disse ao Blog do Noblat que o objetivo é fazer uma festa maior que a de 2003, na primeira eleição de Lula, e dar uma “demonstração de força” para grupos de bolsonaristas que estão em frente a quartéis desde a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno.
“Combinamos que teremos uma mobilização como nunca teve numa posse, nem mesmo nas do Lula e Dilma. O propósito é dar uma demonstração de força e mostrar de vez ao bolsonarismo que a eleição acabou” – disse Rodrigues.
Participaram da reunião líderes de outros movimentos, como o deputado federal eleito Guilherme Boulos, do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), além de lideranças da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem) e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).