O ministro da Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, citou os casos de “rachadinha” da família Bolsonaro em sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24/5). A menção fez com que deputados alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) interrompessem o ministro e batessem boca.

Paulo Pimenta respondia a uma pergunta de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre supostas fake news que o ministro havia publicado em suas redes sociais. Pimenta devolveu com outra pergunta: “Por que vossa excelência não me perguntou quantas vezes eu falei que sua família tinha contas pagas por Fabrício Queiroz?”.

O caso da fraude no cartão de vacina de Bolsonaro e a implicação do tenente-coronel Mauro Cid na ação também foram citados.

Assista:

A presidente da comissão, Bia Kicis (PL-DF), teve que intervir na discussão e disse que o ministro não poderia atacar a um deputado. Na réplica, Eduardo Bolsonaro acusou Pimenta de ser o “Montanha” em uma planilha de propina da Odebrecht. Ele foi chamado de “mentiroso contumaz” pelo ministro na tréplica.

Antes, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) havia confundido um trecho do PL das Fake News e levou uma invertida de Paulo Pimenta. Disse que o projeto “censuraria” além das redes sociais, enciclopédias, sites de conteúdo aberto e reuniões por Zoom.

O ministro afirmou que o texto não se aplica a essas plataformas. O deputado teve que recorrer aos colegas Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e André Fernandes (PL-CE).

Carlos Jordy confunde trecho do PL das Fake News e leva invertida de Paulo Pimenta. Disse que texto “censuraria” enciclopédias.

Pimenta afirmou que PL não se aplica a essas plataformas. O deputado teve que recorrer aos colegas Eduardo Bolsonaro e André Fernandes.

📽️ @vincsns pic.twitter.com/Tvq2Q1vKX1

— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) May 24, 2023