Mauro Cid vai falar à CPMI do 8 de janeiro, mas o que?
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pode ficar em silêncio, mas defesa diz que o militar “vai colaborar”
atualizado
Compartilhar notícia
O final de semana foi de muito trabalho para equipe da senadora Eliziane Gama (PSD). Os assessores da relatora da CPMI do 8 de janeiro terminaram de organizar as informações e documentos que embasam a oitiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro (PL). O depoimento está marcado para amanhã (11/07), no Senado.
A defesa do militar está colaborando com a equipe da senadora. Respondeu a todos os questionamentos e enviou registros do trabalho de Cid enquanto ajudante de Bolsonaro. Também sugestionou que o tenente-coronel não vai ficar em silêncio. A ideia é que Cid só se recuse a responder perguntas que possam o incriminar.
Por mais que esteja aberto a falar, também não deve implicar o ex-presidente. Vai preservar Bolsonaro e não vai responder a nenhuma pergunta sobre o que discutia com o derrotado nas eleições de 2022.
A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia permitiu que o tenente-coronel permaneça em silêncio, mas ele é obrigado a comparecer. O depoimento estava marcado para a semana passada, mas teve que ser adiado por causa do esforço concentrado na Câmara.
O foco principal será as mensagens de teor golpista encontradas em seu celular, nas quais o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) tramava um golpe de Estado com militares.