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Lula quer novo plano de produção de arroz no país

Tragédia no Rio Grande do Sul mostrou que produção não pode ficar concentrada somente no Estado

atualizado

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Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva ajusta microfone durante evento de governo - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva ajusta microfone durante evento de governo - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

O governo Lula (PT) quer criar um novo plano para diversificar a produção de arroz no Brasil. A ideia, capitaneada pelos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, é financiar produções fora do Rio Grande do Sul, além de apostar em agricultura familiar.

As alternativas vêm depois que o governo se viu obrigado a cancelar o leilão de arroz importado ao Rio Grande do Sul após indícios de irregularidade. Segundo o próprio presidente Lula, houve uma “falcatrua”.

“Tomei a decisão de importar 1 milhão de toneladas. E, depois, tivemos anulação do leilão porque houve uma falcatrua numa empresa. Por que eu vou importar? Porque o arroz tem que chegar na mesa do povo no mínimo a R$ 20 o pacote de cinco quilos. Que compre a R$ 4 um quilo de arroz, mas não dá pra ser um preço exorbitante” — Lula, na última sexta-feira (21/06).

O Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção de arroz no país e já tinha colhido pelo menos 80% da safra antes das fortes chuvas que atingiram o Estado. O plano de Lula, portanto, não será para este ano de 2024.

Os produtores de arroz no Estado afirmam que tem cereal suficiente para abastecer o Brasil, mas a dificuldade de distribuição do alimento em meio à tragédia e a alta do preço da saca fez com que o governo procurasse alternativas, como o leilão.

Já com o plano de financiar a produção em outras localidades, os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário pensam em priorizar os Estados do Sul por conta do clima propício para o cultivo do arroz. Portanto, Santa Catarina e Paraná podem ser beneficiados pela medida.

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