Lula pode chegar ao debate confortável, com direito até a errar pouco
Movimento a favor do petista cresce, anima militância, atrai novos votos e pode garantir vitória no primeiro turno
atualizado
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O debate da TV Globo, de amanhã, está sendo apontado como divisor de águas. Em especial para as pretensões de Luiz Inácio Lula da Silva em encerrar a eleição primeiro turno.
O que dizem é que ninguém, muito menos Lula, pode errar. Tem que ser perfeito, cirúrgico, sem titubeios, não abaixar a cabeça, mas nem falar grosso.
Mas no PT há quem fale num caminho do meio: ele até pode não ir tão bem, mas não pode é ir tão mal. Claro que o desejo da campanha é a busca da melhor performance de Lula. Mas, dado o acúmulo de apoios e pontos nas pesquisas, o petista pode chegar no debate com alguma gordura para queimar.
Essa situação confortável, que será apontada para a pesquisa daquele momento, irá determinar seu comportamento. É meio unânime na campanha que Lula não deve reagir com o fígado a determinados ataques e provocações. A raiva não é boa conselheira política.
Ao mesmo tempo, os estrategistas acham que Lula deve responder a uma “agressão” específica: o ataque de Jair Bolsonaro, que certamente irá chamá-lo de ladrão. Não ficará sem resposta a altura, como ocorreu no debate da Band, segundo gente da campanha do PT.