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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 26 6 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Testando seu grau de otimismo com a vida. Você ainda acredita que a Seleção Brasileira ganhará a Copa América? Respostas de 1.369 leitores:<br />
Sim &#8211; 14,5%<br />
Não &#8211; <strong>85,5%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Camisa da Seleção Brasileira - Metrópoles

vini-jr-selecao-brasileira-copa-america

Você põe fé na Seleção Brasileira?

<p><i>“A direita é a grande linha auxiliar da extrema-direita, e o que a direita talvez não perceba é que ela vai ser engolida pela extrema-direita”.</i> (<b>Natuza Nery</b>, comentarista da GloboNews, sobre as eleições municipais de outubro próximo e seus reflexos nas eleições gerais de 2026)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Natuza Nery – ABRE

Frase do dia

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">O presidente Lula (PT) tem sido aconselhado a antecipar para agosto a indicação do novo presidente do Banco Central (BC) do Brasil. A ideia é que o indicado tenha uma transição mais tranquila com Roberto Campos Neto, que fica no cargo até 31 de dezembro de 2024.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Antes disso, o nome indicado por Lula deve ser sabatinado no Senado até 22 de dezembro, último dia de trabalhos antes do recesso do final de ano. </span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">O nome de Gabriel Galípolo é o principal palpite nas casas de apostas. O economista é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central e se reuniu com Lula na última terça-feira (25) para discutir a nova meta da inflação contínua. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Em entrevista à CBN, em 20 de junho, Lula disse que a próxima pessoa a comandar o BC será “madura, calejada, responsável, alguém que tenha respeito pelo cargo que exerce e alguém que não se submeta a pressões de mercado”.</span></p>
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Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva faz o número dois com as mãos - Metrópoles

<p>Vinícius Schmidt/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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Presidente Lula em café-da-manhã com jornalistas. Brasília (D

PEC da Autonomia do BC intensifica a rixa entre Lula e Campos Neto

Dólar atinge maior valor em dois anos e meio e fecha a R$ 5,51

Lula indica preferência por Galípolo no BC: “Altamente preparado”

Galípolo, do BC, rechaça alcunha de jovem e diz rir com Seinfeld

Lula deve antecipar para agosto escolha do novo presidente do BC

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Galípolo é o mais bem cotado para chefiar o Banco Central do Brasil

Lula deve antecipar para agosto escolha do novo presidente do BC | Metrópoles

Da Redação

<p><span class="s3">Só quem hoje tem mais de cinquenta anos de idade guarda na memória os terríveis tempos em que a hiperinflação era um tormento na vida dos brasileiros. Para as novas gerações fica difícil imaginar como eram aqueles tempos, nos quais as pessoas travavam uma </span><span class="s3">corrida diária e enlouquecedora contra a maquininha de remarcação de preços. Essa era a realidade do Brasil entre os anos 1979 e 1994, quando</span><span class="s3"> a inflação crescia, em média,</span><span class="s3"> 16% ao mês. Essa marcha da insensatez foi interrompida em primeiro de julho de 199</span><span class="s3">4, quando o Real passou a ser a moeda brasileira.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p><span class="s3">O país vinha de diversos planos fracassados, de tentativas de controlar a inflação cortando-se zeros de sua moeda ou congelando preços. Foram 18 zeros cortados. Sem esses cortes os brasileiros se veriam na </span><span class="s3">mesma situação da Alemanha do início dos anos 19</span><span class="s3">20, quando as pessoas levavam</span><span class="s3"> carrinho</span><span class="s3">s</span><span class="s3"> de mão cheio</span><span class="s3">s</span><span class="s3"> de dinheiro para fazer suas compras.</span></p>
<p><span class="s3">O primeiro desafio do Plano Real era vencer a incredulidade e o ceticismo quanto à possibilidade de dar certo. Os br</span><span class="s3">asileiros eram como gato escaldado, tinham medo de água fria. Não era para menos. O Real foi a oitava moeda brasileira, desde 1942 </span><span class="s3">quando</span><span class="s3"> os réis deram lugar ao cruzeiro, ainda no Estado Novo de Getúlio Vargas.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p><span class="s3">Cassandras</span><span class="s3"> e oráculos vaticinavam: o Real ter</span><span class="s3">ia o mesmo destino de planos anteriores, como o Plano Cruzado I e II, Plano Bresser, Plano Collor, todos eles fracassados e de amarga experiência. Do alto de sua sapiência, Delfim Neto dava quatro meses de vida ao Plano Real. Dez anos depois, ainda não tin</span><span class="s3">ha dado o braço a torcer. Já se vão 30 anos e as premonições catastrofistas não aconteceram. O Real é a mais longeva moeda brasileira, desde 1942. </span></p>
<p><span class="s3">A que se deve tamanho feito?</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><a name="_heading=h.gjdgxs"></a><span class="s3">O segredo foi não ter segredo. Tudo foi feito às claras, sem feriado bancário, </span><span class="s3">sem confisco, sem congelamento de preços, mas com transparência e muita explicação à sociedade. Os brasileiros puderam</span> <span class="s3">entender a engenhosidade da criação de uma “moeda passageira” – a URV – como estágio transitório para o Real se tornar o padrão m</span><span class="s3">onetário. Sua implementação, como explica Edmar Bacha, um dos idealizadores do Plano, exigiu muita negociação e diálogo com o Congresso Nacional, como é próprio em uma democracia. E lá estavam nomes como o do senador Mario Covas para fazer a defesa parlame</span><span class="s3">ntar do plano.</span></p>
<p><span class="s3">De fato, a equipe econômica liderada por Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, teve de travar várias batalhas. O Partido dos Trabalhadores fez oposição cerrada ao Real, acusando-o de ser um “esteliona</span><span class="s3">to eleitoral”, com o objetivo de eleger Fernando Henrique presidente da República nas eleições de 1994. O PT só mudou de discurso quando “seus economistas migraram do palanque para a mesa de operações do Banco Central”, para usar as palavras de Gustavo Fra</span><span class="s3">nco, outro membro da equipe do Plano Real.</span></p>
<p><span class="s3">Revisitar aqueles tempos é possível por meio da leitura do livro “30 anos do Real – Crônicas no calor do momento”, uma coletânea de artigos de três membros da equipe montada por Fernando Henrique: Gustavo Franco, </span><span class="s3">Pedro Malan e Edmar Bacha. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p><span class="s3">FHC não era economista, quando o então presidente Itamar Franco o convidou para ser ministro da Fazenda. Mas teve a sensibilidade de montar um time de primeira linha com economistas, a maioria da PUC do Rio, que há tempos vinham </span><span class="s3">estudando a inflação. Na equipe também despontavam nomes como André Lara Resende e Pérsio Arida. </span></p>
<p><span class="s3">Visto com os olhos de hoje, parece uma insanidade o fato de sua equipe ter comemorado a inflação de julho de 1994, primeiro mês de vigência do Real, de </span><span class="s3">“apenas” </span><span class="s3">6,8%, </span><span class="s3">projetando uma inflação no acumulado de doze meses de 120%. Mas um mês antes a inflação tinha sido de 50%, projetando, no acumulado de um ano, algo da ordem de 13 mil%. Tinham mais é que comemorar mesmo. Quando o Real completou um ano de vida a inflação ac</span><span class="s3">umulada foi de 33%!  </span></p>
<p><span class="s3">A marcha declinante do espiral da inflação a levaria a ficar em menos de 10% em 1997 e a ser de apenas 1,7% em 1998. A hiperinflação, como fenômeno estrutural da economia brasileira, dava lugar a patamares mais civilizados. Mas não se</span><span class="s3">m sobressaltos. O Real não voava em céu de brigadeiro: a taxa de câmbio fixa em 1 real por dólar trouxe uma enorme distorção e no plano internacional foram três crises econômicas, com repercussão planetária. A do México em novembro de 1994, a dos tigres as</span><span class="s3">iáticos e da Rússia, em 1998.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p><span class="s3">Quando o Brasil adotou, em janeiro de 1999 o sistema de câmbio livre como uma das pernas do tripé macroeconômico do qual faziam parte superávit primário e meta da inflação, arautos do pessimismo voltaram a se manifestar. Preco</span><span class="s3">nizaram uma inflação de até 70% naquele ano e uma queda do PIB de até 7%. Erraram feio. A inflação de 1999 foi de 9% e o PIB cresceu 1%. </span></p>
<p><span class="s3">Mas faltava o Real passar pelo teste da alternância do poder.</span></p>
<p><span class="s3">Havia o receio do governo Lula dar um cavalo de pau na ec</span><span class="s3">onomia, quando o PT chegou ao poder pela primeira vez em 2003. Essa batalha foi vencida. A equipe econômica rendeu-se à realidade, à ponto do então ministro da Fazenda, </span><span class="s3">Antonio</span><span class="s3"> Palocci, afirmar: “ninguém mais questiona se um governo, </span><span class="s3">independente</span><span class="s3"> de sua co</span><span class="s3">loração partidária, deve ou não ser fiscalmente responsável, preservar a inflação sob controle ou respeitar contratos”.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p><span class="s3">O Plano Real foi muito mais do que um programa de estabilização monetária. Foi um projeto de país aberto, moderno e inclusivo, como o de</span><span class="s3">finiu Elena Landau, também membro da equipe. Impossível dissociá-lo dos fundamentos macroeconômicos estabelecidos no segundo governo FHC, da lei da Responsabilidade Fiscal, do saneamento do nosso sistema bancário, do programa de privatizações. A estabilida</span><span class="s3">de monetária foi irmã siamesa da estabilidade econômica.</span></p>
<p><span class="s3">Trinta anos depois de sua implementação, o Brasil tem muito a comemorar. Gustavo Franco define a moeda como um símbolo nacional, tão importante quanto nossa bandeira </span><span class="s3">ou o nosso</span><span class="s3"> hino</span><span class="s3">. Nos tempos da </span><span class="s3">hiperinflação não tínhamos esse símbolo. </span></p>
<p><span class="s3">O Real trouxe enormes ganhos para os brasileiros, especialmente aos mais desprotegidos, cujo poder aquisitivo era corroído pelo processo inflacionário. Com a estabilidade econômica, o governo pôde se planejar a long</span><span class="s3">o prazo, foram criados programas de proteção social, a educação avançou com o Fundef e a saúde melhorou com programas como o dos genéricos.</span></p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p><span class="s3">Um dos maiores legados do Real é um bem de valor imensurável: a cultura </span><span class="s3">antinflacionária</span><span class="s3"> disseminada entre os brasil</span><span class="s3">eiros. Hoje o que se discute é se o país vai cumprir a meta inflacionária de 3%. Não há tolerância com a inflação. O político conivente com ela será rechaçado nas urnas. Graças à essa cultura, já não vivemos mais no país que, como definia José Serra, então</span><span class="s3"> ministro do Planejamento, tinha três problemas: “inflação, inflação e inflação”. Esses dias, felizmente, fazem parte de um passado ao qual o Brasil não quer de volta.</span></p>
<p><span class="s3">_________________________________  </span></p>
<p><span class="s3">Hubert </span><span class="s3">Alquéres</span><span class="s3"> é presidente da Academia Paulista de Educação e membro da Câmara Brasileira do Livro. Foi Secretário de Educação de São Paulo e professor na Escola Politécnica da USP.</span></p>


real o plano por trás da história

Real 30 anos: o Plano que derrotou a hiperinflação (Hubert Alquéres)

<p style="font-weight: 400;">Julian Assange chegou a acordo com as autoridades norte-americanas. Vai declarar-se culpado, perante um tribunal dos Estados Unidos na ilha de Saipan, de um crime de conspiração para obter e divulgar documentos confidenciais de defesa nacional. Esta foi a parte final do preço a pagar pela liberdade. Tenham presente que Assange está detido desde dezembro de 2010 e que, desde então, viveu num absoluto calvário pessoal e judicial.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O tipo de crime de que estava acusado, e em relação ao qual se está a declarar culpado, foi criado para punir espiões na Primeira Guerra Mundial. Contudo, se atentarmos à sua descrição, constatamos que coincide em muito com aquilo que faz parte do trabalho do jornalismo de investigação: obter informação confidencial e divulgá-la publicamente.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nunca saberemos como teria o tribunal julgado o caso de Julian Assange, concretamente se interpretaria o seu trabalho, que era também jornalístico, como tendo essa natureza ou se o condenaria como pretendido pelo Departamento de Justiça dos EUA. Mas temos boas razões para crer que as suas perspetivas não eram boas e que poderia ser condenado a uma pena até 175 anos de prisão, como já tinha sido previamente anunciado.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O acordo de Assange pode ter evitado uma sentença que marcaria uma ameaça à liberdade de todos os jornalistas. Falo de uma ameaça concreta: as decisões dos tribunais abrem precedentes e condicionam futuras decisões. Julian Assange salvou-se a si mesmo ao aceitar aquele acordo. Mas eventualmente fez muito mais do que isso.</p>
<p style="font-weight: 400;">A maior ou menor empatia que as pessoas sentem pela situação de Julian Assange tem sobretudo a ver com convicções políticas e muito pouco com a avaliação do seu caso, questões de justiça ou questões humanitárias. É um facto que parte do centro-esquerda e dos liberais nunca perdoará Julian Assange por ter divulgado emails de Hillary Clinton, que revelavam que instigou a guerra da Líbia, em 2011, enquanto se afirmava defensora da paz. São pessoas que nunca engrossaram as fileiras dos que exigiram a sua libertação. Essa divulgação de emails teve lugar durante a campanha para as presidenciais norteamericanas em 2016 e faz sentido que tenha contribuído para a derrota de Hillary Clinton nessas eleições.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A questão que se coloca é: há alguma coisa para perdoar?</p>
<p style="font-weight: 400;">Faço parte do grupo, à esquerda, que teria preferido que Hillary Clinton tivesse ganhado as eleições em 2016, da mesma maneira que agora desejo que seja Biden a ganhar as próximas. Nesse sentido, não agradeço a Assange a divulgação dos emails durante a campanha. E acredito que escolheu aquele momento consciente das consequências.</p>
<p style="font-weight: 400;">Parte da esquerda mais à esquerda tem tendência para desconsiderar a gravidade da divulgação daqueles emails durante a campanha. Essa posição prende-se sobretudo com o facto de considerarem Hillary Clinton e Trump “igualmente maus”. Reparem que não estamos a falar de uma avaliação ética ou jurídica da divulgação dos emails, mas, sim, de puro desprendimento em relação ao resultado das eleições. É verdade que Hillary Clinton e Trump eram maus, mas não é verdade que fossem igualmente maus. Não se pode cair neste erro. Desculpar Assange em função de um erro não pode ser uma coisa acertada.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Porque deveremos então desculpar Assange e celebrar a sua libertação?</p>
<p style="font-weight: 400;">Antes de mais, porque não foi ele que verdadeiramente tramou Hillary Clinton. O que tramou Hillary Clinton foi a verdade sobre Hillary Clinton; foram os emails que a própria escreveu. Não é justo que se culpe quem os divulgou e que se desculpe quem os escreveu.</p>
<p style="font-weight: 400;">Acima de tudo, porque a divulgação dos emails de Hillary Clinton não integra as acusações que recaíram sobre Assange. Nada disso está em causa no seu enredo judicial. É fundamental separar as águas. É isso que seria pedido, exigido até, ao tribunal que viesse a julgar Julian Assange e ninguém se deve autodispensar do mesmo exercício. A justiça não pode ser uma vingançazinha por uma coisa que aconteceu lá atrás e que nos ficou atravessada.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Julian Assange trouxe para o domínio público informações gravíssimas, das quais nunca teríamos conhecimento e que nos dizem respeito. Devemos-lhe isso. E devemos-lhe também ter posto a nu que as sociedades democráticas em que vivemos não são santuários da liberdade e dos direitos humanos. O dia da sua libertação tem de ser um dia de alívio.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p>
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Imagem colorida de Julian Assange olhando por uma janela de avião - Metrópoles

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O fim do calvário de Julian Assange  (por Carmo Afonso)

<p dir="auto">Grupos criminosos fortemente estruturados se avizinham da Capital da República. Batem às portas do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Poder Judiciário. Nada parece interromper sua escalada. Operações policiais são incapazes de impedir a expansão dessas associações que, há décadas, traficam armas, drogas, estupram, matam e exploram comunidades.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p dir="auto">Na reportagem de Jonatas Martins, o Mapa da Violência, produzido pelo IPEA, mostra a presença no DF do Primeiro Comando da Capital, a maior facção do Brasil, presente em todos os estados, do Comando Vermelho, a segunda maior facção, do Comboio do Cão do DF, conhecida por práticas cruéis, da Família do Norte, e de outras três menores. A disputa pelos pontos de tráfico no DF é sanguinária.</p>
<p dir="auto">Driblaram órgãos de inteligência das policias e se organizaram nas cercanias dos poderes da República. Terra sem lei. Como chegaram? Como se instalaram em pleno cento político de poder? Não há respostas aceitáveis.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p dir="auto">Facções criminosas não faziam parte da realidade de Brasilia. Fazem história em São Paulo, onde o Primeiro Comando da Capital, desde 1993, contabiliza 40 mil “membros” espalhados por 27 estados e duas dezenas de presídios. Estão presentes na vida do Rio de Janeiro, com o Comando Vermelho, desde 1979, e seus 30 mil integrantes. São as mais fortes, as mais violentas. Chegaram por aqui.</p>
<p dir="auto">Em 2022, reportagens da TV Record e do portal Terra ja traziam números assustadores: 53 facções na guerra pelo tráfico de drogas e armas. Em dois anos, cresceram em 50%. Em 2024, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e da Esfera Brasil concluiu que existem hoje 72 diferentes facções criminosas.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p dir="auto">Apenas num dos braços das facções, o narcotráfico, estima o Forum que, se toda a cocaína que passa pelo Brasil fosse exportada, o faturamento dessas organizações criminosas seria de US$ 65 bilhões – 4% do PIB brasileiro de 2021.</p>
<p dir="auto">O levantamento completo será divulgado durante o 12º.Forum Juridico de Lisboa, na próxima sexta, 28/06.</p>
<p dir="auto">Aguardemos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p dir="auto"><span style="font-size: large;">FALA LULA</span></p>
<p dir="auto"><span style="font-size: large;">Craque na política, Lula sabe que precisa se comunicar direta e assiduamente com a população. Recomenda-se mais entrevistas a jornais e emissoras do interior do País, sites, comunicadores, “influencers”. Fazer lives. Lula precisa ocupar mais espaço. </span></p>
<p dir="auto"><span style="font-size: large;">Apoiadores do Presidente sentem falta de sua voz &#8211; autoridade de quem teve 60 milhões de votos. Lula precisa escancarar as diferenças entre ele e o presidente da Câmara. Precisa chamar o presidente do BC para conversa privada. Afinal, Campos Neto almoça lá e cá com a oposição. Dizem que somam mais se 200 encontros com vários personagens da oposição. Sem contar Bolsonaro, com quem conversava mesmo depois de anunciada a autonomia do BC.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p dir="auto"><span style="font-size: large;">Está passando da hora de Lula falar muito, afirmar e reafirmar que </span>seu governo está indo bem. Lá se foram 18 meses de governo e a oposição não tem deixado barato.</p>
<p dir="auto">Fala, Lula.</p>
<p dir="auto">
<p dir="auto"><em>Mirian Guaraciaba é jornalista </em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>


foto colorida da Operação Decretados, do MPMG, que cumpre mandados em SP e MG contra integrantes do PCC - Metrópoles

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Facções criminosas na beira do Poder central (por Mirian Guaraciaba)

<p><span style="font-weight: 400;">Depois que a </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/policia-federal"><span style="font-weight: 400;">Polícia Federal (PF)</span></a><span style="font-weight: 400;"> conseguiu desbloquear os celulares do advogado </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/frederick-wassef"><span style="font-weight: 400;">Frederick Wassef</span></a><span style="font-weight: 400;">, fontes na </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/pgr"><span style="font-weight: 400;">Procuradoria-Geral da República (PGR)</span></a><span style="font-weight: 400;"> avaliam que a conclusão do inquérito e o recebimento das denúncias sobre o caso das joias podem ser atrasados. Os novos elementos encontrados nos aparelhos devem levar ao indiciamento do “faz tudo” de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL) no caso.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A expectativa inicial na PGR era concluir o caso das </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/joias"><span style="font-weight: 400;">joias</span></a><span style="font-weight: 400;"> até meados de agosto. No entanto, promotores agora evitam estabelecer uma nova data, embora ainda considerem possível finalizar o inquérito dentro do prazo estipulado.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Wassef admitiu à PF sua participação na negociação da venda e recompra de um relógio Rolex presenteado pelo governo saudita a Bolsonaro nos Estados Unidos, em 2022. Segundo o depoimento do advogado, a recompra foi realizada por cerca de US$ 49 mil, em dinheiro.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos. Eu tenho a origem lícita e legal dos meus recursos. Eu tenho conta aberta nos Estados Unidos, num banco em Miami, e usei o meu dinheiro para pagar o relógio. O meu objetivo quando eu comprei esse relógio era exatamente devolvê-lo à União, ao governo federal do Brasil, à Presidência da República, isso inclusive por decisão do Tribunal de Contas da União” — Frederick Wassef, em agosto de 2023.</span></p></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">Além de Wassef, também devem ser indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid, o ex-assessor Marcelo Câmara e Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
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foto colorida de Frederick Wassef em balcão de lanchonete - Metropoles

wassef

Joias: novos elementos no celular de Wassef podem atrasar inquérito

<p style="font-weight: 400;"><strong>15:32</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Há mais ou menos 15 dias, o ministro José Dirceu, da Casa Civil, telefonou para amigos em São Paulo, vários deles empresários, e contou que tivera uma dura conversa com Lula. E que comunicara a ele que deixaria o governo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Alguns dos amigos haviam jantado com o ministro na casa de Cosette Alves e do economista João Sayad no dia 15 de maio último.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Foi durante esse jantar que Dirceu lançou a ideia de um pacto de união nacional para enfrentar o eventual agravamento da crise econômica internacional.</p>
<p style="font-weight: 400;">“Em um cenário grave, não teríamos outro caminho a percorrer para evitar uma nova recessão”, disse ele.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Argumentou que apenas a ortodoxia da política econômica do ministro Antonio Palocci, da Fazenda, não seria capaz de dar conta do recado &#8220;sobreviesse a pior das perspectivas&#8221;.</p>
<p style="font-weight: 400;">Palocci ficou furioso com Dirceu e Lula obrigou seu chefe da Casa Civil a desmentir o que dissera. Ele não desmentiu. Apenas atenuou o que havia dito.</p>
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Lula cochicha para Antonio Palocci durante discurso de Luiz Gushiken, em foto tirada em maio de 2003

RECORDAR ENSINA – O governo Lula e seus conflitos internos

<p><span style="font-weight: 400;">O governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) prorrogou ontem (25/06) o prazo para que as prefeituras do Rio Grande do Sul cadastrem famílias necessitadas para o Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5.100. O novo prazo vai até 12 de julho e, até o momento, 166 cidades ainda não solicitaram o auxílio.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">De acordo com o Ministério da Reconstrução do Rio Grande do Sul, 256,7 mil famílias de 115 municípios foram aprovadas para receber o benefício. Destas, 226,5 mil já têm o dinheiro na conta, totalizando mais de R$ 1,1 bilhão.</span></p>
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<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Jamais no Brasil tivemos uma iniciativa de tal magnitude. Todas as famílias que tiveram as casas alagadas ou sofreram com deslizamentos ou quedas de barreiras terão uma oportunidade de recomeço com esses R$ 5,1 mil diretamente na conta para que possam, pelo menos, comprar um kit básico”, afirmou Paulo Pimenta, ministro da Reconstrução do RS.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">As análises das famílias já cadastradas e com direito ao benefício, assim como os pagamentos do Auxílio, continuarão após o dia 12 de julho até a finalização de todos os processos.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Também ontem (25), o governo do Rio Grande do Sul anunciou o pagamento de R$ 450 para cada família que adotar um pet vítima das chuvas, com o limite de dois animais por pessoa. O dinheiro visa cobrir os gastos com o pet por seis meses.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Desenvolvido pelo Gabinete de Projetos Especiais do Vice-Governador e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), o projeto será apresentado à Assembleia Legislativa do RS, com um investimento planejado de R$ 6,86 milhões.</span></p>


Ministro Paulo Pimenta

Prazo para cadastro de famílias em auxílio é prorrogado no RS

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo anunciou que será proibido no país o acesso pela internet a 81 meios de comunicação social de 25 países europeus. É uma resposta à decisão da União Europeia (UE) que proibiu no seu espaço “qualquer atividade de radiodifusão dos meios de comunicação social russos RIA Novosti, Izvestia, Rossiyskaya Gazeta e Voice of Europe.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, reagiu ao anúncio repudiando a decisão da Rússia:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Portugal repudia fortemente a decisão da Federação Russa (&#8230;). Em defesa da liberdade de expressão, a nossa solidariedade com o jornalismo livre&#8221;.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A vice-presidente da Comissão Europeia, Vera Jourova, também defendeu que o bloqueio representa <em>&#8220;represálias absurdas&#8221;</em> pelas medidas tomadas pela UE contra os meios de comunicação social russos:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Não, os órgãos de propaganda financiados pela Rússia para espalhar a desinformação no âmbito da doutrina militar russa não são semelhantes aos meios de comunicação independentes. As democracias sabem disso&#8221;.</em></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Replicou o comunicado do ministério russo:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Os meios de comunicação social da UE divulgam sistematicamente informações falsas sobre o desenrolar da operação militar especial na Ucrânia.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">A Rússia chama a invasão da Ucrânia, e a guerra ali em curso desde fevereiro de 2022, de <em>“operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar”</em> o país vizinho. Que tal? Nada demais. Aqui, por décadas, o golpe militar de 64 foi chamado de revolução.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Os alemães nazistas batizaram de “Solução Final” o holocausto que dizimou mais de 6 milhões de judeus e de outras minorias durante a Segundo Guerra Mundial. Holocausto significa massacre. Vá chamar de holocausto dos palestinos o que ocorre na Faixa de Gaza, onde Israel já matou quase 40 mil pessoas&#8230;</p>
<p style="font-weight: 400;">Por sinal, a guerra travada contra a liberdade de expressão não se resume a um confronto entre a Rússia e os países europeus. A imprensa ocidental é proibida por Israel de cobrir a guerra em Gaza, que agora se estende pela Cisjordânia e bate às portas do Líbano.</p>
<p style="font-weight: 400;">Só quem ainda pode cobrir são os jornalistas palestinos que vivem na Faixa de Gaza. Já morreram mais de 100 deles até aqui. A Al Jazeera, emissora de televisão do Qatar, permanece proibida de atuar em Israel desde o dia 5 de maio último.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Segundo o governo de Israel, o único país do Oriente Médio que o mundo ocidental reconhece como democrático, a Al Jazeera é uma ameaça à sua segurança. A ditadura militar de 64 invocava a “segurança nacional” para censurar a imprensa brasileira.</p>


Imagem colorida mostra Vladimir Putin aplaudindo - Metrópoles

Akkuyu Nuclear Power Plant âflagshipâ project in Turkish-Russian relations: Putin

União Europeia e a Rússia declaram guerra à liberdade de expressão

<p><span style="font-weight: 400;">Se já não bastasse a investida da direita bolsonarista em um tema tão sensível como o aborto nas últimas semanas, o grupo que mais representa o retrocesso na </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/camara-dos-deputados"><span style="font-weight: 400;">Câmara dos Deputados</span></a><span style="font-weight: 400;"> volta a pautar outro tema controverso na casa: a maioridade penal.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Caroline de Toni (PL-SC) pautou no colegiado a proposta de uma consulta popular, em formato de plebiscito, para avaliar a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A ideia, com amplo apoio da direita dita conservadora, tem tudo para passar na comissão.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">O relator do projeto é o deputado Dr. Jaziel (PL-CE), que deseja votar o relatório (favorável, é claro) antes do recesso de meio de ano. Antes, portanto, de 18 de julho.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Na avaliação de integrantes da CCJ, o tema, contudo, deve ser estacionado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Não é desejo de Lira pautar temas “polêmicos” antes das eleições de outubro. Lira também quer um “esforço concentrado informal” para analisar a regulamentação da reforma tributária e deve cancelar todas as comissões e audiências públicas da casa.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">O projeto que cria o plebiscito está parado na Câmara desde 2003 e já foi enterrado e desenterrado por três vezes. A exumação atual mostra que os bolsonaristas do Congresso Nacional estão à vontade para pautar temas de costume, sabendo que o governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) está inerte e desorganizado para brecar qualquer investida.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Para o governo e a esquerda resta a esperança no arbítrio de Arthur Lira, que escolhe as pautas da Câmara conforme os seus interesses. </span></p>


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