Lula acredita que crise diplomática não atrapalha trabalhos no Brasil
Mesmo com pedido de impeachment, governo garante que agenda será cumprida no Congresso; Lula chamou reunião com Lira e Pacheco
atualizado
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O presidente Lula (PT) está tranquilo com o impacto interno da sua fala comparando o holocausto com o genocídio palestino promovido por Israel. Mesmo com um pedido de impeachment elaborado pela oposição, a avaliação é que as consequências disso tudo será apenas o pedido repousando em alguma gaveta de Arthur Lira (PP-AL).
O governo planeja já para os próximos dias apresentar o Projeto de Lei da oneração da folha de pagamento, que substituirá a Medida Provisória da reoneração. Também quer apresentar até março a MP do calendário das emendas parlamentares, em substituição ao cronograma da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Os dois temas são caros ao Centrão.
A avaliação é que nada disso será impactado pela crise diplomática entre o Brasil e Israel. A fala de Lula só fez com que a oposição promovesse uma pequena bagunça ontem (20/02) no Salão Verde da Câmara dos Deputados. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) encabeça a luta inútil pelo impeachment de Lula. O pedido já conta com 122 assinaturas.
Enquanto isso, do outro lado da Praça dos Três Poderes, Lula chamou os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma reunião. O petista exibirá as pautas prioritárias do governo para esse ano de 2024.
Ontem (20), Lula se reuniu com os líderes do governo Randolfe Rodrigues (Congresso), Jaques Wagner (Senado) e José Guimarães (Câmara) para tratar dos temas.