Jair Bolsonaro e mais 13 ficaram em silêncio em depoimentos à PF
Presidente não respondeu sobre a suposta tentativa de golpe e sobre a minuta golpista
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, derrubou o sigilo de 27 depoimentos de militares e civis supostamente envolvidos com a tentativa de golpe de 8 de Janeiro, entre eles o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), general Braga Netto (PL) e outros ministros e comandantes militares do último governo.
Destes, 14 depoentes ficaram em silêncio e não responderam às perguntas dos agentes da Polícia Federal (PF). Os investigados usaram o direito constitucional de ficarem calados e não produzirem provas contra si.
Ficaram em silêncio:
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-capitão do Exército;
- Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
- Amauri Feres Saad, advogado apontado como mentor intelectual da minuta do golpe;
- Angelo Martins Denicoli, major do Exército;
- Felipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor de Bolsonaro;
- Helio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
- José Eduardo de Oliveira e Silva, padre;
- Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército;
- Mario Fernandes, então ministro-substituto da Secretaria-Geral;
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;
- Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
- Ronald Ferreira de Araujo Junior, coronel do Exército.
Moraes derrubou o sigilo dos depoimentos pelas informações vazadas para a imprensa. Os documentos estavam em sigilo até a manhã desta sexta-feira (15/03).