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Gaza: Itamaraty enviará questionamentos sobre liberação de brasileiros

Itamaraty quer entender critério para a liberação de estrangeiros na fronteira da Faixa de Gaza com o Egito

atualizado

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Loay Ayyoub/For The Washington Post via Getty Images
Imagem colorida mostra palestinos com passaportes estrangeiros atravessam para o Egito na Passagem de Rafah, em Gaza Itamaraty - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra palestinos com passaportes estrangeiros atravessam para o Egito na Passagem de Rafah, em Gaza Itamaraty - Metrópoles - Foto: Loay Ayyoub/For The Washington Post via Getty Images

Fora novamente da lista de estrangeiros autorizados a sair da Faixa de Gaza, o Brasil envia nesta sexta-feira (3/11) questionamentos ao governo do Egito sobre os critérios de liberação.

O Itamaraty quer saber por que os brasileiros ainda são mantidos na região, mesmo tendo sido o Brasil o primeiro país a pedir a abertura de Rafah.

Até essa quinta (2/11), apenas cidadãos dos seguintes países foram autorizados a entrar no Egito por Gaza: Azerbaijão, Austrália, Áustria, Bulgária, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Finlândia, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Indonésia, Jordânia, Japão, Macedônia, México, República Tcheca, Suíça, Sri Lanka e Chade.

Ao todo, mais de mil pessoas já entraram pela fronteira africana.

Nesta sexta-feira, de acordo com a lista publicada pela administração do posto de controle de Rafah, onde é feita a passagem, 571 pessoas estão autorizadas a fazer a travessia. A maioria dos cidadãos são norte-americanos, britânicos, italianos, alemães, mexicanos e indonésios.

“Não faz sentido”, diz Itamaraty

O Itamaraty estuda enviar diplomatas ao Egito para negociar a liberação. O envio seria um reforço ao trabalho que já é feito pelo embaixador brasileiro no país, Paulino Carvalho. Na visão do Ministério das Relações Exteriores, “não faz sentido” o veto a brasileiros.

Até agora, nenhum brasileiro deixou a Faixa de Gaza pelo Egito. A fronteira foi aberta apenas na quarta-feira (1º/11) e contou com a liberação de poucos estrangeiros e agentes da Cruz Vermelha.

O Brasil já havia enviado o chanceler Mauro Vieira ao Egito para conversar sobre a abertura de Rafah. Além dos brasileiros, o ministro pediu a liberação de palestinos feridos, além de mulheres, idosos e crianças.

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