Irmão de Lula celebra Alckmin na chapa do petista: “A grande cartada”
“Seria trazer de volta o entendimento dos anos 80 entre os dois partidos”, disse Frei Chico, irmão de Lula
atualizado
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A possibilidade de uma chapa com Lula e Alckmin, de vice, em 2022, por enquanto uma quimera, ganha adesões na família do petista. Frei Chico, um dos irmãos de Lula, é um entusiasta de que essa dobradinha se viabilize ano que vem. Ao Blog do Noblat, Frei Chico defendeu a parceria.
“Uma chapa Lula-Alckmin é a grande cartada. Seria a cartada para destruir os irresponsáveis com o destino do país. Não tem cabimento o país estar sendo dominado por esse grupo e para mudar será preciso um esforço como esse. Sei que o Lula não irá decidir isso agora. Nem do lado do Alckmin também. É uma conversa que vai precisar ser amadurecida” – disse Frei Chico, que lembrou um passado de boa e amigável relação entre PT e PSDB, há quatro décadas.
“Seria trazer de volta o entendimento dos anos 80 entre os dois partidos. Uma relação que foi abandonada mais por vaidades pessoais do que propostas concretas” – afirmou o irmão do principal líder do PT.
Dos anos 90 em diante, petistas e tucanos rivalizaram e revezaram no comando do Palácio do Planalto. Essa alternância foi rompida em 2018, com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder.
“É algo que só vai se resolver em março. Pode até não ser o Alckmin o vice, mas um representante deles”.
A entrada de Moro no jogo político reforçou, para o irmão do ex-presidente, a necessidade de ampliar essa composição em torno de Lula.
“Como está se vendo, vão tentar levantar o Moro. O nome da tal terceira via, por enquanto. O jogo vai ser pesado, vão voltar com a Lava Jato, o Lula bandido, ladrão, o ex-presidiário. Sou favorável a uma composição até maior que apenas a presença do PSDB. Com setores democratas. É o que o momento exige”.