Governo teme CPI da Braskem, mas não fará oposição pública
Comissão deve ser instalada na próxima terça (12/12) em vitória de Renan Calheiros
atualizado
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Prestes a ser instalada na Câmara, a CPI da Braskem pode dar uma leve de cabeça para o governo federal. A investigação que focará na atuação da petroquímica pode respingar na Petrobras, a segunda maior acionista da empresa.
Por isso, o PT não indicou ainda os seus senadores que farão parte da CPI. O partido deve fazer isso amanhã (10/10), às vésperas da instalação do colegiado. O receio do PT é que Renan Calheiros (MDB-AL) pressione para a comissão investigar os contratos entre os acionistas. Só em 2022, a Braskem pagou R$ 7,8 bilhões em dividendos para acionistas, mesmo registrando prejuízos com multas.
Mesmo contrariado, o governo não fará oposição pública e tentará, inclusive, surfar na comoção que a CPI certamente irá gerar. A ordem é que os senadores do Partido dos Trabalhadores atuem com Renan Calheiros para a comissão ter plenos resultados.