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Governo recorre novamente a Lira contra Salles na CPI do MST

Relator estaria perseguindo congressistas da oposição, segundo o PT

atualizado

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Deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI do MST
1 de 1 Deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI do MST - Foto: null

Integrantes da base governista na CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) vão recorrer mais uma vez ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) contra o relator Ricardo Salles (PL-SP). O deputado deve pedir o indiciamento do colega Valmir Assunção (PT-BA) no relatório final da comissão. 

O deputado João Daniel (PT-SE) pediu uma reunião com Lira para “expor todas as problemáticas” do trabalho de Salles. A avaliação é que o relator promove “baderna” durante as sessões do colegiado e que tenta criminalizar o movimento por terra.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) afirmou que o seu partido estará com o PT na representação contra Ricardo Salles. A reclamação será dirigida ao deputado Zeca Dirceu (PT-PR) e enviada ao Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados.

Ontem (29/08), Sâmia ironizou Salles ao se referir a ele como “réulator”. Na segunda-feira (28/08), a Justiça Federal do Pará aceitou uma denúncia contra o deputado federal, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de facilitar regras para exploração de madeira quando ainda era ministro do Meio Ambiente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Salles prepara o relatório da CPI do MST com pelo menos cinco indiciados:

  • Deputado Valmir Assunção;
  • Oronildo Loures Costa, assessor de Valmir Assunção; 
  • Lucineia Durães do Rosario, assessora de Valmir Assunção e dirigente nacional do MST;
  • José Rainha, líder da FNL (Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade) e;
  • Jaime Messias Silva, diretor-superintendente do Iteral-AL (Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas).

A Assunção serão imputados os crimes de abuso contra sem-terras, queima de residências e trabalho análogo à escravidão. Salles apontará o colega como “líder de organização criminosa”.

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