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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

28 9 2024

Charge do Aroeira

<p>Israel chama de &#8220;terrorista&#8221; o grupo palestino Hamas. O Hamas chama Israel de &#8220;estado terrorista&#8221;. Quem tem razão? Respostas dos leitores:<br />
Israel &#8211; 11%<br />
O Hamas &#8211; 26%<br />
Os dois têm razão &#8211; 64%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

Colagem mostra o aiatolá Ali Khamenei ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - Metrópoles

ira-hamas-israel

Quem é terrorista?

<p><em>“Um regime que persegue opositor, um regime que faz eleição sem transparência, para mim não é democrático. É lógico que é um regime ditatorial”</em>.  (<strong>Guilherme Boulos</strong>, do PSOL, candidato a prefeito de São Paulo, sobre a Venezuela de Nicolás Maduro)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p>

Guilherme Boulos em debate do Flow- Metrópoles

Guilherme Boulos debate flow

Frase do dia

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">Os ministros </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/carlos-favaro"><span style="font-weight: 400;">Carlos Fávaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Agricultura), </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/ministerio-das-relacoes-exteriores"><span style="font-weight: 400;">Mauro Vieira</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Relações Exteriores) e </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/ministerio-de-minas-e-energia"><span style="font-weight: 400;">Alexandre Silveira</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Minas e Energia) são esperados em comissões especiais da Câmara nesta quarta-feira (19/06) para falar sobre seus respectivos trabalhos. Uma orientação antiga no Palácio do Planalto é que os ministros, quando convocados ou convidados a ir ao Congresso, adotem uma postura firme e assertiva, semelhante à do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/flavio-dino"><span style="font-weight: 400;">Flávio Dino</span></a><span style="font-weight: 400;">, agora no Supremo Tribunal Federal.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A ideia é que o ministro convocado “não abaixe” a cabeça para a oposição e seja assertivo em suas falas. Um exemplo de sucesso dessa postura é o do ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/paulo-pimenta"><span style="font-weight: 400;">Paulo Pimenta</span></a><span style="font-weight: 400;">. Na semana passada, o gaúcho esteve na Comissão de Constituição e Justiça e discutiu acirradamente com bolsonaristas enquanto prestava esclarecimentos sobre a apuração de notícias falsas divulgadas sobre as enchentes no Estado.</span></p>

<p><span style="font-weight: 400;">A abordagem de Flávio Dino fez com que ele se tornasse extremamente popular nas redes sociais, uma posição agora ocupada por Pimenta, que tem acumulado dezenas de milhares de interações em suas postagens no X.</span></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Nesta quarta, os ministros de Lula serão testados nas seguintes comissões:</span></p>
<ul>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Mauro Vieira (Relações Exteriores): falará em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, às 9h, sobre as agendas e prioridades do setor;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Carlos Fávaro (Agricultura): falará sobre a “quase” fraude no leilão de arroz importado ao Rio Grande do Sul, às 10h;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Alexandre Silveira (Minas e Energia): também às 10h, falará sobre as compensações ambientais para conclusão de Angra 3 e medidas com possível impacto na conta de luz.</span></li>
</ul>
</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p>

Câmara Flávio Dino em sabatina no Senado

<p>Hugo Barreto/Metrópoles<br />
@hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p>

Câmara Flávio-Dino-sabatina-Senado

Governo orienta abordagem “Flávio Dino” em audiências no Congresso

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noblat

Três ministros de Lula serão ouvidos na Câmara nesta quarta; Paulo Pimenta também é citado

Governo orienta abordagem “Flávio Dino” em audiências no Congresso | Metrópoles

Guga Noblat

Da Redação

<p>O mundo encontra-se em uma encruzilhada: promover o desenvolvimento econômico ou cuidar do meio ambiente? Uma situação sem saída, a famosa “sinuca de bico”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>“O que fazer?”, na famosa expressão de Lênin sobre de como se organizar para tomar o poder: formar o partido. Outrora, isto foi importante, como instrumento de transformação social. Assim foi o Partido Democrata nos Estados Unidos; o Partido Trabalhista na Inglaterra; o Partido Social-Democrata na Suécia. Mudaram e formataram as sociedades. Hoje, os partidos são mais instrumentos de contenção e de controle social do que de representação política e de transformação social. As ideias nascem, vigoram, e morrem, como tudo.</p>
<p>“O que fazer?”, então, na drástica situação do apogeu do capitalismo e do ocaso de nossa existência? Da economia, do planeta, e da alma humana.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Se desenvolvemos, a tudo estragamos. O planeta é pequeno, com somente 40 km de ar, 75% da atmosfera nos primeiros 10 km, e com biodiversidade agressiva, com espécimes que não se entendem e vivem em guerra. Mesmo, e principalmente, entre os homens. Os dados de Chris Hedges, em seu livro “Tudo que as pessoas deveriam saber sobre as guerras”, 2023, mostram que nos últimos 3.400 anos tivemos somente 268 anos sem guerras, ou seja, 8% de paz. Adicionalmente, os sistemas políticos de hoje dependem do aumento do PIB para a sua manutenção. Quando o PIB aumenta, o governante se reelege, ou faz o seu sucessor; quando o PIB não aumenta, o governante é substituído, e nem faz o seu sucessor. O aumento do PIB está vinculado à ideia de melhoria da condição de vida da população, o que, entretanto, não tem acontecido, com o aumento da desigualdade entre as classes sociais de 1980 para cá, segundo o “World Inequality Report”. O aumento do PIB, além de não resolver o problema da desigualdade, esbarra nos limites dos recursos naturais, escassos no planeta. A temperatura do planeta aumenta, com secas e queimadas. Já se cuidarmos do meio ambiente, limitador que é da atividade econômica, os problemas sociais aumentam, com a desagregação política. Nas sociedades, não existem soluções cooperativas que limitem o desenvolvimento econômico conjuntamente com a distribuição de renda. Ou seja, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, na clássica insolução do desespero, se permitam-me o neologismo.</p>
<p>A crescente inflação será o grande indicador da derrocada mundial, pela crescente escassez de produtos, devido ao desequilíbrio ecológico. Guerras e pandemias se intensificarão. As elites não se preocupam com a ecologia, achando que o dinheiro manterá o seu status, esquecendo que seus produtos, como carros, computadores e demais produtos, dependem da existência de sociedades numerosas e organizadas.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>“O que fazer?” O homem não tem solução. No impasse das decisões radicais, segundo a Teoria dos Jogos, o homem tende a seguir por soluções moderadas, e irá aterrissar em futuro próximo no nível de horror prescrito pelo filme “A máquina do tempo” de George Pal, do livro de H. G. Wells. Temos que chegar a alguma solução inédita, de consenso na humanidade; ou mesmo de dissenso, desde que funcione; estabilizando a humanidade em algum nível de funcionamento, conhecimento, e de saber. Somente à beira do abismo o homem tomará uma decisão, para o bem ou para o mal. O paradigma ainda não se formou, nem embrionariamente, para que possamos saber “O que fazer?”</p>
<p>E o Brasil queima, nas matas de seu país, na secagem de seus rios. No filme “O dia em que a terra parou”, de Scott Derrickson, o então alienígena recém chegado à Terra, na intérprete de Keanu Reeves, quando questionado sobre o propósito de eliminar a humanidade em outro planeta, o planeta Terra, devido aos danos gerados ao meio ambiente, diz que “esse planeta não é de vocês”. Que aprendamos a ser bons inquilinos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Ricardo Guedes é Ph.D. pela Universidade de Chicago e Autor</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

meio ambiente aparecida de goiania

Economia ou meio ambiente: o que fazer? (por Ricardo Guedes)

<p>A quase uma semana do primeiro turno as eleições municipais de 2024 indicam a ascensão de três resultantes a serem ainda confirmadas pelas urnas – a julgar pelas pesquisas de intenções de votos nas capitais e maiores cidades.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>A primeira resultante é o evidente declínio do peso da polarização política como razão predominante de voto. A pantomina da disputa eleitoral paulistana, até agora, é uma exceção.</p>
<p>O voto ideológico é superado pelo voto por entregas de serviços e boa gestão. Impensável até a bem pouco tempo. Os eleitores parecem preferir um bom síndico das suas cidades, em vez de escolher algum profeta do apocalipse.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Não é pouca coisa. Resulta no declínio da extrema direita e da extrema esquerda. Do ponto de vista da política eleitoral resulta no renascer da teoria da centralidade de Anthony Downs: a política eleitoral converge para o centro e para a moderação.</p>
<p>(Aliás, também nos Estados Unidos as avaliações de pesquisas apontam para opções de mais moderação e centralidade. Opção que foi acentuada pela entrada de Kamala Harris na disputa presidencial).</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Este “caminho do centro” alimenta o prenúncio de uma nova síntese política no Brasil. São os impulsos da uma cosmovisão liberal, como venho registrando aqui neste espaço. A CONFERIR.</p>
<p>A segunda resultante é a diminuição da fragmentação partidária. Tanto porque a Cláusula de Barreira segue crescendo até 2030, quanto porque a preferência por moderação e entrega direciona a bússola política para o centro – com viés de centro direita. A CONFERIR.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>A terceira resultante é a modificação do tabuleiro de alianças políticas – como sempre acontece em períodos pós-eleitorais.</p>
<p>Novo tabuleiro que vai valer principalmente para a sucessão na Câmara Federal, mas também, em menor escala, para a sucessão no Senado da República.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Vai valer, ainda, para a calibragem das expectativas políticas e econômicas para 2026 e depois. Poderemos dizer em novembro que “Habemus” barômetro político para 2026. A CONFERIR.</p>
<p>É este novo barômetro político que, reacomodando forças e lideranças políticas, poderá levar o presidente Lula a avaliar a necessidade de reforma e recomposição ministerial. Seja para espelhar a mediana partidária na Câmara Federal, seja para (ouvindo a voz das urnas) representar uma nova Frente Ampla.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>Um potencial declínio da polarização vai requerer a formação de novo consenso no país.</p>
<p>Criando, como corolário, o imperativo de novas reformas políticas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>*Pós-doutor em Ciência Política pela The London School of Economics and Political Science.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>


A imagem mostra duas manifestações, uma de esquerda e outra de direita, em momentos diferentes -- Metrópoles

esquerda-direita-agencia-brasil

A polarização em declínio ? (por Antônio Carlos de Medeiros)

Camila Xavier

<p>A defesa da deputada federal <a href="https://www.metropoles.com/tag/carla-zambelli" target="_blank" rel="noopener">Carla Zambelli</a> (PL-SP) pediu o adiamento de, ao menos, quatro depoimentos no caso da invasão ao ​​sistema eletrônico do <a href="https://www.metropoles.com/tag/cnj" target="_blank" rel="noopener">Conselho Nacional de Justiça</a> (CNJ). Três desses pedidos foram realizados em 2023.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Zambelli é acusada de comandar o ataque a sistemas usados pelo Judiciário com o objetivo de adulterar informações oficiais. Ela teria contratado o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/quem-e-o-hacker-walter-delgatti-neto-preso-em-operacao-da-pf" target="_blank" rel="noopener">hacker Walter Delgatti</a> para cometer os crimes, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, incluindo emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).</p>
<p>A deputada <a href="https://www.metropoles.com/brasil/zambelli-nao-participa-de-audiencia-do-stf-e-e-internada-em-hospital" target="_blank" rel="noopener">pediu a dispensa</a> da audiência de instrução que seria realizada na quinta-feira (26/9) no gabinete de Moraes. Ela havia feito testes para diagnosticar uma arritmia e foi internada no Hospital do Coração, em São Paulo, após dizer que sentiu um mal-estar na quinta.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/audiencia-sobre-invasao-do-cnj-dura-2-horas-sem-presenca-de-zambelli">Audiência sobre invasão do CNJ dura 2 horas sem presença de Zambelli</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/zambelli-nao-participa-de-audiencia-do-stf-e-e-internada-em-hospital">Zambelli é internada em hospital e não participa de audiência do STF</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/stf-ouve-testemunhas-em-acao-contra-zambelli-e-hacker-walter-delgatti">STF ouve testemunhas em ação contra Zambelli e hacker Walter Delgatti</a>
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    </ul>
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<p>Ao longo das investigações realizadas pela Polícia Federal (PF), a defesa da deputada pediu a remarcação de seu depoimento outras três vezes. Na primeira vez, em 3 de setembro 2023, a deputada <a href="https://www.metropoles.com/brasil/invasao-hacker-e-atuacao-de-bolsonaro-o-que-zambelli-precisara-explicar-a-pf" target="_blank" rel="noopener">pediu a transferência</a> da data para 7 de setembro por conta de uma viagem que estava agendada.</p>
<p>Sua defesa alegou não ter tido acesso ao inquérito e informou que ela permaneceria em silêncio caso não tomasse conhecimento do conteúdo da investigação. Na nova data, a PF <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/pf-adia-depoimento-de-carla-zambelli-no-caso-do-ataque-hacker" target="_blank" rel="noopener">adiou novamente</a> o depoimento, atendendo à reclamação da deputada.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Zambelli foi novamente <a href="https://www.metropoles.com/brasil/carla-zambelli-e-intimada-pela-pf-a-depor-em-setembro" target="_blank" rel="noopener">intimada pela PF</a> semanas depois. Ela seria ouvida entre 11 e 15 de setembro de 2023. Seus advogados, no entanto, pediram um terceiro adiamento. Segundo a defesa, eles não tiveram acesso a alguns atos processuais, como depoimentos ocorridos nas semanas anteriores. Um desses depoimentos foi o de Delgatti, que <a href="https://www.metropoles.com/brasil/hacker-delgatti-chega-para-depor-na-sede-da-policia-federal" target="_blank" rel="noopener">fora ouvido</a> em 16 de agosto.</p>
<p>O <a href="https://www.metropoles.com/brasil/stf-torna-reus-zambelli-e-delgatti-por-invasao-a-site-do-cnj" target="_blank" rel="noopener">Supremo decidiu</a>, então, por unanimidade tornar Zambelli e o hacker réus no caso da invasão ao sistema do CNJ em uma decisão tomada em maio de 2024. Segundo o g1, a defesa da deputada chegou a pedir o adiamento da votação, o que foi negado.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Em outro inquérito, o das <a href="https://www.metropoles.com/tag/inquerito-das-fake-news" target="_blank" rel="noopener">fake news</a>, Zambelli valeu-se da mesma estratégia para adiar um depoimento. Ela seria ouvida em 2 de junho de 2020, mas pediu a remarcação para o dia 4 do mesmo mês.</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div></p>

Foto colorida da deputada federal Carla Zambelli - Metrópoles

Zambelli

Zambelli foge 4 vezes de depor no caso do hacker

<p>No final dos anos 1980, os marqueteiros baianos apostavam entre si para ver quem ficava devendo mais tempo de propaganda à Justiça Eleitoral.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Explico: os programas de rádio e de televisão dos candidatos batiam tanto uns nos outros, e quase sempre abaixo da linha de cintura, que a Justiça Eleitoral era obrigada a conceder dezenas de direitos de resposta.</p>
<p>Tantos eram os direitos de resposta que a campanha acabava e parte deles não era cumprido. Esperteza!</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>São Paulo importou a nata dos marqueteiros baianos (Geraldo Walter de Souza Filho, Duda Mendonça e Nizan Guanaes, entre outros). E com isso naturalmente seus métodos.</p>
<p>A Justiça tomou de Paulo Maluf (PP), candidato a prefeito de São Paulo, 35 minutos de propaganda para compensar os ataques contra José Serra (PSDB); &#8211; e de Marta Suplicy (PT), 42 minutos pelo mesmo motivo.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Nada deixa um candidato mais furioso do sério do que perder tempo de rádio e de televisão na última semana de campanha. É no que dá ocupar seu espaço com ataques e não com propostas para governar.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>(Publicado aqui em 27 de setembro de 2004)</p>
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Paulo Maluf preso pela PF

São Paulo se rende aos ataques e às baixarias nas eleições

Foto colorida de brigadista do ICMBIO observando chamas. Incêndio atinge o Parque Nacional de Brasília, próximo à Granja do Torto, em 15/09/24 - Metrópoles

Incêndio atinge o Parque Nacional de Brasília. Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

4 coisas para você entender o que é uma Autoridade Climática

<p>Tendo como referência as mais recentes pesquisas de intenção de voto, os ponteiros do relógio que marca a passagem do tempo na eleição para prefeito de São Paulo estão praticamente paralisados há duas semanas &#8211; e, no entanto, eles se movem, como a Terra.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Faltam 10 dias para o primeiro turno. Pode dar Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL), resultado mais provável. Mas pode dar Boulos contra Pablo Marçal (PRTB). Ou Nunes contra Marçal. No país dos jogos, quem se arrisca a apostar?</p>
<p>Se não for um soluço e se revele uma tendência a ser confirmada pelas próximas pesquisas, Marçal recebeu de parte dos eleitores paulistanos licença para matar. Apesar do seu comportamento abjeto, ele foi o único que cresceu no último Datafolha.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Oscilou positivamente dois pontos, de 19% das intenções de voto para 21%. Há uma semana, Nunes tinha 27%, e aí permaneceu; Boulos, 26%, agora 25%. Pesa contra Marçal, porém, sua elevada rejeição: 48% dos eleitores dizem que jamais votariam nele.</p>
<p>A rejeição a Boulos é de 38%, e a de Nunes, 21%. Pesa a favor de Marçal o avanço constante entre os eleitores de Bolsonaro: 48% deles dizem que votarão em Marçal, e 39% em Nunes, apoiado por Bolsonaro que a tudo assiste à relativa distância.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>O eleitor mais convicto é o de Boulos: 79% afirmam que não mudarão seu voto, e 61% o consideram o candidato ideal. Mas Boulos enfrenta um problema: Nunes lidera entre os eleitores mais pobres com 32%. Boulos aparece com 25%, e Marçal, 15%.</p>
<p>As campanhas de Boulos e de Nunes são mornas, quase frias, e não empolgam seus eleitores. A de Marçal é quente, vibrante e empolga os que lhe garantem o voto. Marçal reserva surpresas para os próximos debates que poderão reforçar suas chances de se eleger.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>A imprensa tradicional e os formadores de opinião mais influentes das redes sociais não disfarçam sua preferência por Nunes. Boulos e Nunes travam uma batalha pela condição de o mais moderado dos candidatos. Marçal está pouco se lixando para isso.</p>
<p>Marçal já conquistou o título de o candidato mais antissistema, superando de longe Fernando Collor que se elegeu presidente em 1989, e Bolsonaro em 2018. Para Marçal, a candidatura a prefeito é um trampolim para a eleição presidencial de 2026.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
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Montagem mostra Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal

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Eleição para prefeito de São Paulo segue aberta e pode surpreender

27 9 2024

<p><em>Será um empreendimento muito mais complexo do que os ataques liderados por serviços de informações levados a cabo até ag</em>ora</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Não há duas guerras iguais, mesmo aquelas travadas entre os mesmos dois combatentes no mesmo terreno. Mas muitos dos desafios permanecem os mesmos.</p>
<p>O comandante militar mais antigo de Israel disse às tropas que os ataques aéreos continuarão dentro do Líbano enquanto o exército israelense se prepara para uma possível operação terrestre . Se suas forças cruzarem a fronteira norte, provavelmente enfrentarão obstáculos que já viram antes.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Quando os tanques israelenses avançaram para o sul do Líbano em 2006 (não pela primeira vez), eles encontraram um oponente que havia mudado drasticamente desde a retirada de Israel do Líbano, seis anos antes .</p>
<p>Mesmo naquele curto período, o Hezbollah havia se organizado e desenvolvido suas capacidades. Na zona de fronteira com arbustos, com vista para cumes rochosos íngremes, túneis de combate haviam sido preparados. Novas táticas e armas haviam sido adaptadas para atormentar as forças israelenses quando elas entrassem.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Os tanques, em particular, eram vulneráveis a mísseis antitanque, enquanto combatentes do Hezbollah e seu grupo aliado, o Movimento Amal, disparavam morteiros contra as unidades de infantaria israelense que avançavam enquanto elas abriam caminho por entre pomares e plantações de tabaco.</p>
<p>Naquela guerra – como nesta – jatos e drones israelenses controlavam o ar, atacando infraestrutura e posições do Hezbollah sem oposição. Canhoneiras israelenses, muitas vezes posicionadas sobre o horizonte, bombardearam a costa, ameaçando a principal rodovia costeira diariamente. Mas, ao se aproximar da fronteira, era um quadro muito diferente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Então, como agora, o Hezbollah tinha posições bem-preparadas. Foguetes irromperam de uma posição escondida em encostas próximas, atraindo contra-ataques israelenses, tanto de jatos quanto de artilharia na fronteira, aos quais parecia impossível sobreviver. Mas frequentemente, após uma pausa de algumas horas, os foguetes dispararam novamente do mesmo lugar, iniciando uma repetição do ciclo.</p>
<p>A realidade é que qualquer campanha terrestre agora será uma tarefa muito mais complexa do que os ataques liderados por inteligência que Israel vem realizando com sua estratégia de pagers explosivos e os ataques aéreos subsequentes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Os fracassos da guerra de 2006 tiveram seus próprios pais. Como escreveu o correspondente militar do Haaretz, Amos Harel, uma década depois: “As divisões das IDF foram movimentadas sem rumo, com o governo e o exército incapazes de definir uma manobra que lhes permitisse obter vantagem”.</p>
<p>E enquanto as Forças de Defesa de Israel melhoraram sua blindagem para melhor se defender contra armas antitanque móveis e se preparar para lutar no Líbano, ainda não está claro se uma incursão terrestre de Israel pode evitar as mesmas armadilhas. Ou se, de fato, seus objetivos são mais realistas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>O Hezbollah está muito mais bem armado do que em 2006, seus militantes têm mais experiência de combate após anos lutando na Síria, mas Israel parece estar caindo na mesma armadilha conceitual de não entender a natureza do grupo islâmico.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>(Trecho de uma análise publicada pelo jornal The Guardian)</p>
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Cerimônia fúnebre realizada para 4 pessoas que foram mortas no Líbano quando pagers usados ​​por membros do Hezbollah foram detonados - Metrópoles

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As armadilhas de Israel no Líbano (por Pedro Beaumont)

<p>Se calhar, o mal é mesmo dos celulares – só que não da maneira como se pensa.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Tenho reparado, quando falo com jovens sobre séries, que não estão habituados a discutir.</p>
<p>Dizem se gostam, perguntam se gostei, e fica-se por aí. Não atacam nem se defendem. Não se esforçam por me convencer. E, sobretudo, não suspendem as opiniões, para ver se resistem às críticas, ou à apologia das opiniões contrárias. Dizem que não gostam de discussões, que são inúteis, que não mudam nada. Gostam das diferenças, mas só para aceitá-las ou rejeitá-las. Não gostam de falar delas. Não gostam da concorrência de ideias. Acham que é uma competição e que a competição só convém aos mais fortes, aos vencedores.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Mas o problema não é ideológico: é material.</p>
<p>Quando eu era jovem, os aparelhos que nos davam música e cinema – o estéreo, o televisor – eram forçosamente partilhados. Era preciso aprender a partilhar: a discutir, a propor, a ouvir e a ser capaz de negociar.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>E, por ser preciso negociar, era preciso ouvir e ver o que os outros queriam ver e ouvir. Esta experiência prestava-se a desenvolver um espírito crítico – nem que fosse para dizer mal das escolhas dos outros.</p>
<p>Hoje cada um tem tudo no celular. Já não é preciso partilhar. Já não é preciso chegar a compromissos. Já não é preciso gramar as escolhas dos outros. E assim nunca é necessário adquirir o hábito – e até o gosto – de discutir.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Perante este luxo individualista – em que as nossas playlists são confidenciais, protegidas do olhar crítico dos outros – os jovens compensam com experiências coletivas de zero escolhas e comunidade forçada, como concertos e outros espetáculos.</p>
<p>Ou um ou mil: falta-lhes a experiência de dois, ou três, ou quatro, à volta de um único aparelho, querendo decidir como se vai ocupá-lo. Pode haver um princípio de discussão por causa do televisor da sala – mas nunca é grave, porque quem perde retira-se e vê o que quer no telemóvel.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Valerá mais o que se ganhou ou o que se perdeu?</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>(Transcrito do PÚBLICO)</p>
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Imagem colorida de uma pessoa mexendo no celular de noite - Metrópoles

Governo orienta abordagem “Flávio Dino” em audiências no Congresso

Três ministros de Lula serão ouvidos na Câmara nesta quarta; Paulo Pimenta também é citado

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