Governo monitora possível aumento de casos de dengue no RS
Água contaminada também pode gerar um boom de casos de leptospirose e hepatite A
atualizado
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O Ministério da Saúde está monitorando atentamente um possível aumento de casos de dengue, leptospirose e hepatite A nos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas recentes enchentes. As baixas temperaturas previstas para esta semana, aliadas às aglomerações em abrigos, podem criar um ambiente propício para o surgimento dessas doenças, bem como de outras doenças respiratórias, como gripe e covid-19.
A água contaminada pelo esgoto pode agravar ainda mais a situação para aqueles que já enfrentam tantas dificuldades devido às inundações. Estima-se que haja pelo menos 538 mil desalojados em todo o Estado, com quase 80 mil em abrigos.
Diante desse cenário preocupante, o Ministério da Saúde está buscando informações junto às secretarias municipais de saúde para detectar qualquer aumento significativo de casos dessas doenças. Além disso, está planejando a elaboração de uma cartilha de cuidados para orientar a população sobre medidas preventivas contra as enfermidades.
Em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia recomendou o uso de doxiciclina ou azitromicina para as pessoas expostas às águas das enchentes.
Dengue
São pelo menos 126 mortos no Rio Grande do Sul por dengue em 2024. A última atualização da SES (Secretaria Estadual de Saúde), de 25 de abril, mostrava 94.769 casos da doença no Estado.