Governo monitora possíveis crimes durante saidinha de Dia das Mães
Preocupação é que algo de gravidade aconteça e acabe contaminando opinião pública
atualizado
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública está monitorando possíveis crimes cometidos por presos beneficiados pela saidinha do Dia das Mães.
Como o Congresso adiou a análise do veto do presidente Lula (PT) para 28 de maio, os detentos que estejam no regime semiaberto, tenham bom comportamento e já tenham cumprido um sexto da pena podem sair dos presídios neste fim de semana.
O monitoramento se dá pela preocupação de que algo grave aconteça e que contamine a opinião pública. É válido lembrar que o Projeto de Lei só foi aprovado no Senado depois que um policial militar foi morto, em janeiro em Minas Gerais, por um preso beneficiado pela saidinha de fim de ano.
A morte fez com que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acelerasse a tramitação do projeto que já estava há 11 anos na Câmara dos Deputados.
O presidente Lula vetou o PL por conta do temor de rebeliões no sistema carcerário brasileiro. Oficialmente, o ministro Ricardo Lewandowski disse que o fim das saidinhas provocariam “o enfraquecimento dos laços afetivo-familiares que já são afetados pela própria situação de aprisionamento”.