Governo identifica servidores civis do Planalto que atuaram nos atos
Esses funcionários foram cedidos de outros órgãos para o Palácio ainda no governo de Jair Bolsonaro
atualizado
Compartilhar notícia
O governo identificou pelo menos dez servidores públicos federais civis que trabalham no Palácio do Planalto que atuaram em atos em frente ao Quartel General do Exército e participaram dos atos do último dia 8 na Esplanada.
Alguns deles são funcionários cedidos por outros órgãos ao Planalto ainda no governo de Jair Bolsonaro.
Integrantes da Controladoria-Geral da União (CGU), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Casa Civil e do Ministério da Gestão irão se reunir esse semana, com esse levantamento e dados de todos eles nas mãos, para decidir as medidas a serem adotadas.
Os servidores deverão responder a processo administrativo e disciplinar (PAD), que, com o avanço das investigações podem ser punidos com perdas de gratificação, de promoções ou até serem demitidos a bem do serviço público.
Um dia após os atos, no dia 9, a CGU enviou ofício aos ministérios com as orientações para a apuração de casos envolvendo servidores que tenham apoiado, facilitado ou participado das ações terroristas do dia 8 nos três prédios da Esplanada.
A Controladoria entende que quem participou pode ter incorrido em falta grave passível de apuração e punição disciplinar. A acusação é que violaram o dever de zelar pela conservação do patrimônio público e de manter a conduta compatível com a moralidade administrativa.