A segunda reunião da Sala de Situação Interministerial para monitorar os incêndios no Pantanal e a seca na Amazônia, ocorreu na segunda-feira (24/06) sob a coordenação da Casa Civil. Com a antecipação do pico dos incêndios, previsto inicialmente para setembro, a mobilização federal está em pleno andamento, em colaboração com os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Em abril, o Ministério do Meio Ambiente declarou estado de emergência ambiental devido ao risco de incêndios florestais no Pantanal. Medidas adicionais incluem a proibição do manejo controlado do fogo pelos governos estaduais até o final de 2024.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a gravidade da situação no Pantanal. “O MMA vem trabalhando desde outubro de 2023 e, mesmo com a antecipação do pico de incêndios, já estamos operando em plenas condições de ação”, afirmou.

Cerca de 500 combatentes foram destacados para enfrentar os focos de incêndio, com duas bases de apoio das Forças Armadas em operação plena. O governo considera ainda a implantação de uma base avançada na estrada Transpantaneira para melhorar a logística e a resposta rápida aos focos de fogo. Seis helicópteros e duas aeronaves, incluindo o KC 390 com capacidade de transportar 10 mil litros de água por voo, estão em atividade.

Na próxima sexta-feira (28), as ministras Marina e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) visitarão Corumbá (MS), um dos municípios mais afetados pelos incêndios e líder em desmatamento na região. 

“Nosso trabalho está integrado aos governos locais, e vamos ver de perto a situação que já estamos acompanhando diuturnamente. Não faltarão recursos, com responsabilidade, para salvarmos a maior planície alagável do mundo”, afirmou Tebet.