Visando futuras sabatinas na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal, o governo Lula (PT) evita culpar o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) pela “crise” entre os Três Poderes protagonizada pela aprovação da PEC que limita as decisões monocráticas do STF.

O governo não quer criar indisposição com Alcolumbre, que controla o ritmo dos ritos na comissão. O governo Lula espera, para ainda este ano, oito sabatinas de indicados para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e duas para o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Há também o temor do senador atrasar as sabatinas do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal, do futuro procurador-geral da República e do futuro defensor público da União.

Alcolumbre foi o fiador da Proposta de Emenda à Constituição 8/2021 em aceno às bancadas conservadora e bolsonarista. Quer apoio para a própria eleição para presidente do Senado, em 2025.