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“Estamos trabalhando para agilizar” diz líder do governo sobre emendas

Blocão deve apoiar reforma tributária; Lula bateu recorde de liberação de verbas para deputados em um só dia: R$ 2,1 bilhões 

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Imagem colorida do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE)
1 de 1 Imagem colorida do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

No dia em que o governo Lula (PT) bateu o recorde de liberação de emendas parlamentares, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que mais dinheiro está por vir. Os R$ 2,1 bilhões foram empenhados na quarta-feira (05/07), em meio à semana decisiva no Congresso.

Na segunda-feira (03/07), o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) havia se reunido com o líder e os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) para cobrar a liberação de dinheiro. Mesmo com críticas da oposição e de governistas, para Guimarães o pleito é um direito dos deputados e “não tem nada de secreto”.

“Nós estamos atuando e estamos trabalhando muito para agilizar [mais emendas]. É um direito, não tem nada de coisa secreta, acordo… E tem que ser cumprido. A gente tá trabalhando pra isso, na orientação do presidente [Lula]”, disse ao blog.

O montante liberado na quarta foi o maior registrado do atual governo. O total de dinheiro empenhado passou de R$ 7,7 bilhões para R$ 9,8 bilhões. A liberação foi registrada na semana em que a Câmara discute a votação do novo regime do Carf, as mudanças no texto do arcabouço fiscal e a PEC da reforma tributária.

Os maiores beneficiados foram as bancadas do PL e do PP, de Arthur Lira. A manobra pode fazer com que o blocão formado por PP, União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante Patriota, Cidadania e PSDB feche questão para votar favoravelmente à reforma tributária. O grupo reúne 173 deputados.

Ontem, o segundo maior bloco (MDB, Republicanos, PSD e Podemos) já conversava para apoiar o texto. Conforme o repórter Edoardo Ghirotto mostrou, a posição virou no momento em que o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, fechou acordo com o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

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