Esquerda e direita devem garantir a Lira votação recorde de presidente
Com uma “frente ampla” que vai de bolsonaristas a petistas, o atual presidente deverá ultrapassar os 434 votos de Ibsen e João Paulo
atualizado
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A exótica e fisiológica costura política de Arthur Lira (PP-AL) deve garantir ao alagoano não só sua recondução à presidência da Câmara como também a maior votação de um deputado para esse cargo.
A estimativa é que a união de petistas, bolsonaristas e Centrão dará a Lira pelo menos 450 votos no dia 1º de fevereiro, em votação no primeiro turno. Até o momento, apenas o deputado eleito Chico Alencar (PSol-RJ) anunciou que irá disputar também o cargo.
Com esse volume de voto, ou próximo dele, Lira se tornará o presidente da Câmara eleito com a maior votação da história, superando Ibsen Pinheiro (MDB), em 1991, e João Paulo Cunha (PT), em 2003. Ambos receberam 434 votos, mas foram candidatos únicos, sem concorrentes.
Em 1995, Luís Eduardo Magalhães, do PFL, foi eleito presidente com 384 votos. Em 2011, Marco Maia (PT) chegou ao comando da casa com 375. Rodrigo Maia (DEM) se elegeu ao cargo em 2019 com 334 votos.