Em meio à crise, governo discute decreto das armas com bancada da bala
Ministro Flávio Dino (Justiça) conversou com representantes desse grupo, bolsonarista, nesta semana e consenso está próximo
atualizado
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Em meio a uma conturbada relação entre o Palácio do Planalto e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o Centrão, uma conversa entre um ministro de Lula – Flávio Dino (Justiça) – e um segmento bolsonarista no Congresso Nacional – a bancada da bala – tem acontecido.
O assunto é o decreto de armas que deve ser editado pelo presidente Lula nos próximos dias.
E será, como desejam os armamentistas, a volta do teor de um decreto de Dilma Rousseff, sobre a regulamentação dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores).
Se Jair Bolsonaro foi flexível e fez um “liberou geral” de armas no país, Lula baixou um decreto que restringiu a ação desses CACs, que quase não tinham limites para compras de armas e munições e andavam para todo lado com suas pistolas.
O decreto de Dilma seria um caminho do meio, com permissão limitada de armas e munições e trânsito com a arma restrito somente para o local de tiro e a residência da pessoa.