Eleitos que vão virar ministros “desprezam” 7,2 milhões de votos
Pelo menos sete nomes definidos até agora por Lula foram eleitos para outros cargos em outubro
atualizado
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Até agora, Lula escolheu para seu ministério, pelo menos, sete políticos que foram eleitos para outros cargos em outubro, mas que não assumirão estas vagas. São seis homens e uma mulher, que estarão na Esplanada dos Ministérios.
Destes sete, três anunciados ministros são ex-governadores de seus estados e se elegeram senadores. Mas vão passar longe do Congresso. Camilo Santana, do Ceará, obteve nada menos que 3,3 milhões de votos, que representam 70% da votação destinada à disputa para o Senado.
Flávio Dino, do Maranhão, recebeu 2,1 milhões de votos (62,4%) para senador e não vai nem esquentar cadeira por lá. Praticamente já atua como ministro da Justiça.
Wellington Dias, do Piauí, se elegeu senador com 962 mil votos (51,3%). Ele foi anunciado esta semana como futuro ministro do Desenvolvimento Social.
A ex-ministra Marina Silva deverá ocupar mesmo novamente o Ministério do Meio Ambiente. Ela foi eleita deputada federal pela Rede, em São Paulo, com 237.526 votos.
Alexandre Padilha foi reeleito deputado pelo PT em São Paulo com 140.037 votos. Ele será ministro das Relações Institucionais.
Outros dois deputados reeleitos, também petistas, que estão praticamente confirmados no ministério de Lula são: Paulo Teixeira (ministro das Comunicações), reeleito em São Paulo com 122.800 votos; e Paulo Pimenta (ministra da Secretaria de Comunicação – Secom) se reelegeu no Rio Grande do Sul com 223.109 votos.