Eduardo e Flávio Bolsonaro podem ser barrados na CPMI do 8 de janeiro
Investigados ou parentes de investigados na tentativa de golpe podem ser impedidos de integrar colegiado; cabe a Pacheco decidir
atualizado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pode impedir nesta quinta-feira (25/5) a participação de congressistas investigados ou parentes de investigados nos inquéritos que apuram o ato golpista de 8 de janeiro na CPMI que investigará o caso.
Isso ocorrerá se o senador acolher a um pedido de ordem de Eliziane Gama (PSD-MA) que questiona uma possível suspeição destes congressistas na investigação do ato bolsonarista que deixou as sedes dos Três Poderes destruídas.
Se a questão de ordem for aceita, ficam impedidos de participar os deputados:
- Clarissa Tércio (PP-PE);
- André Fernandes (PL-CE);
- Silvia Waiãpi (PL-AP);
- Coronel Fernanda (PL-MT);
- Cabo Gilberto Silva (PL-PB);
- General Girão (PL-RN);
- Cabo Junio Amaral (PL-MG);
- Otoni de Paula (MDB-RJ);
- Carla Zambelli (PL-SP);
- Bia Kicis (PL-DF);
- Filipe Barros (PL-PR);
- Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PL-RJ);
- Guiga Peixoto (PSC-SP) e;
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Todos eles foram citados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como possíveis propagadores de ideais golpistas que culminaram nas invasões aos Três Poderes.
Além destes 14, sobraria também para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Vale lembrar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também é investigado no inquérito que investiga as eleições. Por isso, os filhos 01 e 03 estariam duplamente impedidos.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) vai presidir a primeira sessão da CPMI do 8 de janeiro nesta quinta-feira. O colegiado vai eleger seu presidente e relator. Os trabalhos devem começar na sequência.