Dia do Candomblé, assinado por Lula, é aniversário adivinhem de quem?
Resposta: do ex-presidente cujo governo fez ataques às religiões de matriz africana e retirou do Planalto a pintura “Orixás”, de Djanira
atualizado
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Nesta semana, o presidente Lula sancionou a lei que cria do Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março.
As ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Margareth Menezes (Cultura) também assinaram a lei com o presidente.
O projeto é de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP) e, originalmente, a proposta previa a comemoração da data em 30 de setembro, mas, quando tramitou no Senado, o relator, senador Paulo Paim (PT-RS), alterou para 21 de março.
Esta data foi escolhida pelo Organização das Nações Unidas (ONU) para ser o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial.
Este mesmo 21 de março celebra o aniversário do ex-presidente Jair Bolsonaro, que nasceu nesse dia, em 1955, em Glicério (SP).
Justo ele, o presidente que se recusou a sancionar esse projeto e cujo governo atacou as religiões de matriz africana. Gestão que mandou retirar da exposição no Palácio do Planalto o quadro “Orixás”, com as três divindades africanas, da artista Djanira.
O quadro teria sido excluído a pedido da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e voltará a ser exposto agora, com a volta de Lula ao poder.