Deputado do Centrão cotado a presidir CPMI chamou atos de “terrorismo”
Arthur Maia, do União, pode presidir a comissão que irá investigar os ataques terroristas dos bolsonaristas na Esplanada
atualizado
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Cotado para presidir a CPMI dos Atos Golpistas, o deputado Arthur Maia (União-BA) tem trabalhado nos bastidores para ser confirmado no comando da comissão.
Há resistências do Palácio do Planalto a seu nome, mas dificilmente o governo vai emplacar um aliado da esquerda nesse posto.
Maia não deveria ser dos piores nomes na estratégia governista. Integrante do Centrão, o deputado baiano presidiu recentemente a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, no governo Bolsonaro, e não tocou todas as pautas de interesse daquele governo.
Nas redes, Arthur Maia condenou com veemência os atos golpistas de 8 de janeiro. Os classificou como “atos terroristas”.
“A violência e a proporção dos atentados terroristas que aconteceram ontem contra os prédios do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto não tem precedentes na nossa história republicana. Estou dando entrada ainda hoje em um projeto que inclui no rol de crimes de terrorismo qualquer ação de grupos ou pessoas que destruam ou danifiquem as sedes dos poderes federais, estaduais ou municipais. O Brasil não pode conviver com esse tipo de barbárie que nos diminui como nação e atenta contra a democracia” – postou Arthur Maia nas suas redes, em 9 de janeiro, um dia depois dos atentados.