Deltan Dallagnol emplaca assessoras no gabinete de Rosângela Moro
Ex-deputado contava com 15 pessoas em sua equipe
atualizado
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![Deputada Rosangela Moro, exposta do ex-juiz Sérgio Moro 1](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F03%2F28184446%2FDeputada-Rosangela-Moro-exposta-do-ex-juiz-Se%25CC%2581rgio-Moro-1.jpg&w=3840&q=75)
A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) acolheu duas secretárias parlamentares de Deltan Dallagnol em seu gabinete. As contratações foram oficializadas em 6 de junho, mesma data em que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a cassação do mandato de Dallagnol.
Francisca Rodrigues de Oliveira Gomez e Ludmila Vanderley Boaventura Ramos vão ganhar salários de R$ 3.416 e R$ 5.156, respectivamente. Antes de Dallagnol, Ludmila foi assessora da liderança do Novo na Câmara dos Deputados.
Segundo a assessoria de Rosângela Moro, Ludmila terá “função administrativa” e Francisca Rodrigues atuará na assessoria legislativa.
O senador Sergio Moro (União-PR) e a deputada Rosângela Moro são os únicos remanescentes da corrente lavajatista no Congresso. Os dois saíram em defesa do deputado cassado, mas fazem oposição controlada, já que o ex-juiz também corre o risco de cassação.
O TRE-PR analisa pedido do PL para cassação de Moro, tendo como base supostas irregularidades em gastos na campanha eleitoral de 2022.
Para o PL, a desistência de Moro da candidatura à Presidência da República e migração do Podemos para o União Brasil se tratou de “estratagema pernicioso” para driblar a legislação eleitoral, que limita os gastos de cada campanha.
O partido ainda alega que há “indícios de corrupção” e contesta exigências de pagamentos de salários e contratação de empresas de amigos.